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Economia

- Publicada em 18 de Maio de 2021 às 19:04

Embarcadero abre no Cais Mauá com reservas esgotadas até domingo

Sol e céu azul marcaram a estreia da área de lazer em um dos trechos do Cais Mauá na Capital

Sol e céu azul marcaram a estreia da área de lazer em um dos trechos do Cais Mauá na Capital


MARIANA ALVES/JC
Patrícia Comunello
Polvo na brasa e drinque com creme de chimarrão. As opções estavam no cardápio de quem conseguiu uma das disputadas vagas em um dos restaurantes para sentar de frente para o Lago Guaíba, na área da chamada Travessa Pôr-do-Sol, na largada da operação ao público do Cais Embarcadero, no Cais Mauá em Porto Alegre, nesta terça-feira (18). 
Polvo na brasa e drinque com creme de chimarrão. As opções estavam no cardápio de quem conseguiu uma das disputadas vagas em um dos restaurantes para sentar de frente para o Lago Guaíba, na área da chamada Travessa Pôr-do-Sol, na largada da operação ao público do Cais Embarcadero, no Cais Mauá em Porto Alegre, nesta terça-feira (18). 
"É para poucos que conseguiram um lugar para o primeiro almoço de frente para o Guaíba", valoriza um dos sócios-fundadores do 20Barra9 Márcio Kremer Callage. Com sistema de reservas, devido a restrições de fluxo da pandemia e na abertura gradativa, o 20Barra9 viu esgotar em 15 minutos as 150 vagas por dia da agenda até quinta-feira (20). Tudo foi feito por meio de um aplicativo.
O restaurante terá três janelas de fluxo - 12h às 17h, 17h às 21 e das 21h15min à meia-noite. Neste momento, a área só pode operar com 25% da capacidade. Nesta terça-feira ainda, a casa abre nova rodada de reservas de sexta-feira ao fim de semana. A expectativa é esgotar tão rápido quanto a da primeira leva, além de atrair moradores de fora da Capital, projeta Callage.
O plano é abrir a oferta de vagas a cada semana, para evitar que agendas com mais prazo possam ter desistências indesejáveis. "Não queremos que as pessoas reservem e não apareçam. Espero que as pessoas não deixem de ir", arremata o sócio-fundados do 20Barra9.
"E não adianta ir até a porta do Embarcadero que não vai entrar", avisa o diretor da DC SET Eugenio Corrêa, um dos gestores do empreendimento. A ativação foi feita após testes nas duas últimas semanas.
O projeto é da DC SET e Tornak Holding. A orientação é fazer a garantia de vagas pelo app GET IN. Na largada, as cinco unidades da Travessa Pôr-do-Sol abriram. Ali estão, além do 20Barra9, Press, Isoj Sushi, Wills Bar e Cantina Famiglia Facin.
Das 18 operações, quatro não são de gastronomia, como a loja conceito da Pompéia. Na estreia, não abriram apenas a Eat Kitchen, de gastronomia, o Multiverso Experience, de exposições e que será no armazém A7, e a praça náutica CelebraNAU, que deve começar a funcionar nos próximos 30 dias, segundo os empreendedores.  
Depois de dois anos de preparação para se instalar, que começou em 2019 com o acordo com o ex-concessionário do Cais Mauá, o consórcio Cais Mauá do Brasil, e o último de obras em ritmo de pandemia, o Embarcadero soma mais de R$ 10 milhões em investimentos, além dos aportes dos ocupantes. 
"A gente colocou alma e coração para fazer este projeto, que é um  divisor de águas", afirma Corrêa, apostando que a iniciativa reforça a relação dos moradores com a orla. "O Embarcadero une entretenimento e cultura. Esperamos ter resposta à altura desse esforço."
A DC SET e Tornak registram aumento de pretendentes a espaços a cada dia, o que se acelerou à medida que se aproximava a abertura.   
"Estamos escolhendo criteriosamente os novos inquilinos", adianta o diretor. Uma das estratégias é ter atrações entre serviços e varejo que diversifiquem o atual mix, mais focado em alimentação. "Só não pode concorrer com quem já está na área", esclarece Corrêa, citando que entre os futuros ocupantes pode estar uma marca de cosméticos.
O contrato entre a Embarcadero Empreendimentos e o Estado, firmado em janeiro, prevê 55 meses de uso da área. Parte da receita dos empreendedores será repassada a Portos RS, que faz a gestão do Cais Mauá e deve usar os recursos para manutenção da área de armazéns. O Estado aguarda estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para definir a modelagem e tipo de exploração para a transferência ao setor privado. 

Investimento de R$ 2 milhões e 30 novos empregos na operação na Travessa Pôr-do-Sol

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Na travessa Pôr-do-Sol, operações investiram alto e prepararam cardápio afinado com a orla. Foto Mariana Alves/JC  
Os operadores que são os pioneiros no Cais Embarcadero apostaram alto no retorno e desenvolvimento da nova área de lazer e diversão à beira do lago Guaíba. Os donos do restaurante 20Barra9 injetaram R$ 2 milhões para montar a terceira filal da marca - as outras duas estão no bairro Moinhos de Vento e no Shopping Iguatemi -, em Porto Alegre.
O aporte considerável envolve decoração, mobiliário, definição de cardápio com diferenciais como frutos do mar na brasa e equipamentos, que incluem grandes fornos para a preparação dos pratos. "Construímos um lugar que transforme a cidade e que faça o público sentir orgulho. Somos um dos protagonistas disso", destaca um dos sócios fundadores da rede Márcio Kremer Callage.
Para dar conta da operação, foram abertos 30 empregos. Ainda há vagas para serem preenchidas em posições como atendimento e cozinha, diz Callage. Interessados devem se candidatar pelo e-mail [email protected].
"Sou porto-alegrense. É um sonho estar ali (no Cais Mauá). De fato, quando olhamospara isso e vemos o que a gente sempre desejou acontecendo mexe demais", confessa o sócio-fundador. "Este espaço desponta como um símbolo", resume.
Na largada do atendimento, a casa combina duas táticas - reservas que priorizam clientes que já conhecem a casa e assinam e seguem redes sociais e outros canais digitais e a liberação a cada semana ou dias para que as pessoas possam assegurar seu lugar. "Queremos entender o fluxo e dar oportunidade a todos que querem conhecer", explica Callage.
Depois do Embarcadero, o 20Barra9 vai ampliar a presença para fora da Capital. Callage revela que mais duas unidades vão ser abertas até o fim do ano, planos que podem mudar dependendo da evolução da pandemia.
Uma delas fará parte de um empreendimento na Serra Gaúcha, no circuito Gramado-Canela. A outra será no Litoral Norte, na Praia de Atlântida, com foco no verão. As operações devem envolver parceiros dferentes. O sócio fundador da rede diz que os contratos ainda não foram assinados. "A ideia é levar nossa marca para lugares icônicos nas regiões", comenta.
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