Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2021 às 15:43

Termelétrica Nova Seival tenta disputar leilão ainda neste ano

Empreendimento prevê consumo de 12,6 mil toneladas de carvão

Empreendimento prevê consumo de 12,6 mil toneladas de carvão


CRM/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
O projeto da termelétrica Nova Seival corre contra o tempo para poder participar de leilão de energia marcado pelo governo federal para o dia 30 de setembro. Para ingressar na disputa, o complexo, que será erguido em Candiota e utilizará o carvão mineral como combustível, precisará conseguir sua licença ambiental prévia antes do certame.
O projeto da termelétrica Nova Seival corre contra o tempo para poder participar de leilão de energia marcado pelo governo federal para o dia 30 de setembro. Para ingressar na disputa, o complexo, que será erguido em Candiota e utilizará o carvão mineral como combustível, precisará conseguir sua licença ambiental prévia antes do certame.
O diretor-executivo da Energias da Campanha (empresa responsável pela iniciativa), Roberto Faria, ressalta que o empreendimento, que anteriormente foi conduzido pelo grupo MPX (do empresário Eike Batista), já havia conseguido no passado o licenciamento ambiental. No entanto, essas autorizações caducaram há cerca de cinco anos e foi necessário entrar com um novo processo no Ibama.
Se conseguir concorrer no certame de setembro e sair vencedora, a termelétrica Nova Seival garante a venda da sua futura geração de energia. “Uma vez que ganhe o leilão, se parte para a licença de instalação e a construção da usina”, comenta Faria. A audiência pública que trata do novo procedimento de licenciamento ambiental do complexo ocorrerá, de maneira virtual, no dia 20 de maio, às 18h. O acesso dos interessados poderá ser feito através do site novaseival.com.br.
O investimento na térmica é estimado em US$ 1,3 bilhão. A usina terá capacidade para 726 MW (cerca de 20% da demanda de energia elétrica do Rio Grande do Sul) e consumirá diariamente em torno de 12,6 mil toneladas de carvão. Na construção da termelétrica, é prevista a criação de 2,5 mil empregos e mais 145 empregos diretos e outros 4,65 mil indiretos durante a operação da planta.
Faria ressalta que o mundo passa por uma transição energética e muitas vezes o carvão é colocado como um “vilão” dentro da questão ambiental. No entanto, o executivo frisa que se trata de uma fonte de energia barata e competitiva, além das unidades que usam esse combustível serem importantes para a segurança do sistema elétrico (por não oscilarem a capacidade de produção como as usinas que se alimentam dos recursos hídricos, do sol ou ventos). O diretor-executivo da Energias da Campanha enfatiza que o carvão é a principal fonte de energia do planeta, responsável por 38% da eletricidade gerada no mundo, e continuará com papel relevante na matriz energética para dar suporte ao crescimento das gerações renováveis.
Outro ponto salientado por Faria é que, no Brasil, novas usinas que usam o mineral como combustível estão repondo térmicas mais antigas que estão deixando de operar (como, por exemplo, as Fases A e B do complexo termelétrico conhecido como Presidente Médici, que representavam 446 MW de capacidade instalada, também em Candiota). Atualmente, a capacidade instalada de térmicas a carvão no País é de cerca de 3 mil MW, sendo que a potência nacional total, envolvendo todos os tipos de energia, é de 176 mil MW. Faria participou nessa quinta-feira (13) de live realizada pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO