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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2021 às 10:56

Exportações de calçados crescem em volume e receita em abril

Embarques estão maiores mesmo em comparação com período anterior à pandemia

Embarques estão maiores mesmo em comparação com período anterior à pandemia


José Luis da Conceição/A2 FOTOGRAFIA/FOTOSPUBLICAS/JC
As exportações de calçados brasileiros somaram 8,5 milhões de pares em abril. O número é 76% superior ao registro do mesmo mês de 2020. Já em receita, a soma do quarto mês do ano chegou a US$ 65 milhões, 115% mais do que no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (10) pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
As exportações de calçados brasileiros somaram 8,5 milhões de pares em abril. O número é 76% superior ao registro do mesmo mês de 2020. Já em receita, a soma do quarto mês do ano chegou a US$ 65 milhões, 115% mais do que no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (10) pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
Já no acumulado do primeiro quadrimestre, foram embarcados 40,5 milhões de pares por US$ 258,8 milhões, incremento de 10,1% em volume e queda de 4,6% em receita no comparativo com o mesmo período do ano passado.
A Abicalçados destaca que, em comparação ao nível registrado em abril de 2019, antes da pandemia de Covid-19, apesar de uma queda de 15,9% da receita em dólares, houve crescimento de 5,5%, em pares, no mês passado.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que, mesmo com uma base de comparação deprimida pelo auge do novo coronavírus no ano passado, o resultado aponta para uma recuperação das exportações. “Com a retomada da demanda internacional por calçados, devemos fechar o ano com um incremento de cerca de 13% nos embarques”, projeta. Segundo o dirigente, além do ambiente mais positivo, com o avanço da vacinação em massa e a normalização do comércio, o câmbio vem favorecendo a formação de preços mais competitivos para o produto brasileiro.
No quadrimestre, o principal destino do calçado brasileiro no exterior foi os Estados Unidos, para onde foram embarcados 4,26 milhões de pares, que geraram US$ 53,56 milhões, altas de 36,5% em volume e de 4,6% em dólares na relação com o período correspondente de 2020.
O segundo destino do primeiro quadrimestre foi a Argentina, para onde foram enviados 3,17 milhões de pares por US$ 28,61 milhões, altas de 18,3% e 2,2%, respectivamente, ante o mesmo ínterim do ano passado.
RS aumenta as vendas externas
O principal exportador de calçados do Brasil no primeiro quadrimestre foi o Rio Grande do Sul. No período, as fábricas gaúchas embarcaram 9,8 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 111,9 milhões, incremento de 15,6% em volume e queda de 2,4% em receita no comparativo com o mesmo período de 2020.
O segundo exportador do período foi o Ceará, de onde partiram 13,68 milhões de pares por US$ 69 milhões, alta de 1,7% em volume e queda de 7,7% em dólares na relação com o mesmo intervalo do ano passado.
Impulsionadas pela Ásia, importações sobem 68,2% em abril
Assim como as exportações, as importações de calçados registraram incremento em abril, mês em que entraram no Brasil 2,17 milhões de pares por US$ 32,6 milhões, altas de 49,7% em volume e de 68,2% em receita no comparativo com o mesmo mês de 2020. As principais origens do mês quatro foram os países asiáticos. O Vietnã enviou 878,74 mil pares por US$ 18,23 milhões, altas de 41,8% e 83,2% ante abril de 2020; a Indonésia enviou 387 mil pares por US$ 7,3 milhões, altas de 56,4% e 63,9%; já a China enviou 726,3 mil pares por US$ 3,28 milhões, altas de 63,9% e 31,1%. “Esses dados revelam que os países asiáticos continuam utilizando o Brasil como destino para a desova de excedentes de calçados do mercado internacional”, avalia Ferreira.
Já no acumulado do quadrimestre, as importações somaram 8,93 milhões de pares e US$ 107,98 milhões, quedas de 14,6% e de 12,4%, respectivamente, ante o mesmo período do ano passado. As principais origens das importações foram os países asiáticos (Vietnã, 3,1 milhões de pares e US$ 60,9 milhões, quedas de 25,6% e 13,2% ante 2020; Indonésia, 1 milhão de pares e US$ 17,88 milhões, quedas de 16,9% e 12,5%; e China, 4,1 milhões de pares e US$ 14,12 milhões, quedas de 1,3% e 12,8%).
Em partes de calçados - cabedais, solas, saltos, palmilhas etc - as importações do quadrimestre foram equivalentes a US$ 8 milhões, 6,1% menos do que no mesmo período do ano passado. As principais origens foram Paraguai, Vietnã e China.
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