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Economia

- Publicada em 30 de Abril de 2021 às 12:14

Fábricas de calçados perdem 3 mil postos de trabalho em março

As fábricas calçadistas do Rio Grande do Sul seguem sendo as que mais empregam no País

As fábricas calçadistas do Rio Grande do Sul seguem sendo as que mais empregam no País


FREDY VIEIRA/arquivo/JC
Depois de um primeiro bimestre positivo, com a criação de mais de 18 mil postos de trabalho no País, o setor calçadista registrou a perda de 3 mil vagas em março, encerrando o trimestre com saldo positivo de 15,6 mil empregos gerados. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). 
Depois de um primeiro bimestre positivo, com a criação de mais de 18 mil postos de trabalho no País, o setor calçadista registrou a perda de 3 mil vagas em março, encerrando o trimestre com saldo positivo de 15,6 mil empregos gerados. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). 
Registrando a perda de 484 postos em março, as fábricas calçadistas do Rio Grande do Sul são as que mais empregam no País. No acumulado do trimestre, as empresas gaúchas registraram a criação de 5,8 mil vagas, totalizando 81,44 mil postos diretos.
No entanto, o levantamento ainda não assimilou o encerramento de operações importantes no Estado, como, por exemplo, o fechamento de unidades da Piccadilly em Santo Antônio da Patrulha e Igrejinha e da RR Shoes em Santo Antônio da Patrulha e Caraá. O setor calçadista passa pelo agravamento no número de demissões no Rio Grande do Sul, que já chegam 8,93 mil pessoas.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o resultado não é surpresa, já que a primeira parte do ano sofreu com o abre e fecha do comércio, prejudicando as vendas no mercado interno. “Sem demanda, não existe milagre. Saudamos, neste momento difícil, a medida provisória para reedição do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda (BEm), que certamente irá aliviar, em parte, a perda de postos que devemos registrar até o final do primeiro semestre”, avalia o dirigente.
A medida a que se refere permite a suspensão ou redução da jornada de trabalho como forma de manutenção de postos durante a crise provocada pela pandemia de Covid-19.
Ferreira projeta que a partir junho, com o avanço da vacinação em massa e a consequente abertura irrestrita do comércio, o setor deve registrar números melhores, encerrando o ano com incremento de 12% na produção e de 6% no emprego em relação a 2020. Atualmente gerando 263 mil postos diretos no Brasil, o setor ainda está 4,7% aquém do registro do mesmo período de 2020. 
Depois do RS, o segundo maior empregador do setor no Brasil é o Ceará. Em março, as fábricas cearenses registraram a perda de 862 postos, encerrando o trimestre com saldo positivo de 239 vagas. O Estado gera 59 mil postos de trabalho diretos no setor calçadista brasileiro.
O terceiro estado empregador do País é a Bahia, que com 30,57 mil empregos diretos registrou ganho de 179 postos em março e de 3,48 mil no acumulado do trimestre.
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