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Economia

- Publicada em 30 de Abril de 2021 às 11:29

Lojas Renner capta R$ 3,98 bilhões em oferta restrita de ações

Recursos serão usados para fortalecer os negócios, o que pode envolver novas aquisições de marcas

Recursos serão usados para fortalecer os negócios, o que pode envolver novas aquisições de marcas


LUIZA PRADO/JC
A Lojas Renner informou nesta sexta-feira (30) que seu conselho de administração aprovou os termos de uma oferta primária restrita de 102 milhões de ações, precificada a R$ 39,00 cada. Com isso, a varejista captou um total de R$ 3,978 bilhões. A quantidade de papéis inicialmente ofertada poderia ter sido acrescida em até 35%, o que a companhia acabou não fazendo.
A Lojas Renner informou nesta sexta-feira (30) que seu conselho de administração aprovou os termos de uma oferta primária restrita de 102 milhões de ações, precificada a R$ 39,00 cada. Com isso, a varejista captou um total de R$ 3,978 bilhões. A quantidade de papéis inicialmente ofertada poderia ter sido acrescida em até 35%, o que a companhia acabou não fazendo.
Segundo a Renner, os recursos serão usados para fortalecer os negócios por meio “de iniciativas orgânicas e/ou inorgânicas”, continuar a digitalização dos processos e o seu canal omnichannel, construir um novo centro de distribuição, expansão de lojas físicas e de serviços financeiros.
Em 11 de março, a companhia havia aprovado a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures simples não conversíveis em ações. Foi a 12ª emissão na história da companhia. Em 2020, a rede fez duas emissões nos mesmos moldes, cada uma de R$ 500 milhões, em abril. Portanto, em menos de um ano, o lançamento de dívidas somou R$ 2 bilhões. Os recursos são voltados ao capital de giro, em vez de ir ao mercado bancário, e para fluxo de caixa.
Fontes do setor apontam que um possível alvo de investimentos da Renner é a aquisição do e-commerce de moda Dafiti, que tem um valor estimado pelo mercado de R$ 10 bilhões. Se a aquisição avançar, a Renner conseguirá dar um novo salto, colocando-se de vez entre as maiores empresas do varejo de moda online no País.
O movimento da Renner para se capitalizar e ganhar musculatura para uma grande aquisição ocorre em um momento de grande agitação do setor de moda do País, com empresas que se saíram melhor na crise sanitária, por terem a vertente digital de seus negócios mais madura, partindo para as compras.
Um exemplo foi a recente venda da Hering para o Grupo Soma, de marcas como a Animale e Farm, que também negocia a compra da Shoulder. Já a Lojas Americanas colocou para dentro de casa a Uni.co, dona de marcas como Puket (moda) e Imaginarium (decoração). Ainda em 2019, o Magazine Luiza comprou a Netshoes em uma disputa acirrada com a Centauro - e fincou bandeira nas áreas de moda e esportes.
De maneira geral, a situação do setor é ruim, por causa do fechamento das lojas por causa da pandemia de Covid-19 - o que gera oportunidades para os grupos em melhores situação financeira.
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