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Economia

- Publicada em 28 de Abril de 2021 às 10:13

Dólar cai ajustando-se à tendência ante divisas emergentes

Dólar à vista caía 0,66%, a R$ 5,42

Dólar à vista caía 0,66%, a R$ 5,42


MARCELLO CASAL JR/ABR /JC
Agência Estado
O dólar opera em baixa na manhã desta quarta-feira (28) em meio a uma desaceleração da alta dos juros dos Treasuries longos nos Estados Unidos mais cedo, que apoia um enfraquecimento generalizado da moeda americana ante pares emergentes do real, como peso mexicano. Os investidores operam na expectativa do anúncio da decisão de juros do Federal Reserve e a entrevista de Jerome Powell, e estão de olho na política fiscal após novas mudanças na equipe econômica e a percepção ampliada de desgaste do ministro da Economia, Paulo Guedes.
O dólar opera em baixa na manhã desta quarta-feira (28) em meio a uma desaceleração da alta dos juros dos Treasuries longos nos Estados Unidos mais cedo, que apoia um enfraquecimento generalizado da moeda americana ante pares emergentes do real, como peso mexicano. Os investidores operam na expectativa do anúncio da decisão de juros do Federal Reserve e a entrevista de Jerome Powell, e estão de olho na política fiscal após novas mudanças na equipe econômica e a percepção ampliada de desgaste do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Às 9h44min desta quarta-feira, o dólar à vista caía 0,66%, a R$ 5,4253. O dólar futuro para maio recuava 0,54%, a R$ 5,4250.
Além disso, o fluxo cambial está no radar e pode continuar positivo, ajudando para a valorização do real. Investidores monitoram entrada de recursos, após a emissão de ações pela Caixa Seguridade, precificada ontem e da captação externa de US$ 1 bilhão da Natura, na segunda-feira. Alguns operadores dizem que já podem estar pesando também interesses técnicos ligados a rolagens de contratos cambiais visando a formação da Ptax referencial de fim de abril, que será definida na sexta-feira.
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas informou que o Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 11,6 pontos na passagem de março para abril, para 84,1 pontos. Contudo, o resultado ainda é insuficiente para recuperar a queda registrada em março. Segundo Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial, o "resultado positivo de abril é preciso ser visto com cautela. "Mesmo tendo sido aparentemente expressivo, ele apenas compensa parte da intensa queda ocorrida em março e, portanto, reduz o pessimismo", avalia. E afirma que os números negativos da pandemia, as medidas restritivas de circulação e funcionamento e a baixa confiança dos consumidores sugerem que esse cenário só deve mudar quando aparecerem os efeitos positivos do programa de vacinação.
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