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Economia

- Publicada em 26 de Abril de 2021 às 18:35

B3 fecha em leve alta de 0,05%, à espera de balanços e de dados da semana

Com giro financeiro a R$ 29,0 bilhões. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 1,33%

Com giro financeiro a R$ 29,0 bilhões. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 1,33%


B3/divulgação/jc
Agência Estado
O Ibovespa teve um início de semana morno, em faixa de variação relativamente estreita, de cerca de 1,5 mil pontos entre a mínima e a máxima, à espera de balanços relevantes como o da Vale (depois do fechamento de desta segunda-feira), no começo de uma semana, a última de abril, que reserva novos dados de inflação no Brasil e decisão de política monetária nos Estados Unidos, na quarta-feira. O índice da B3 fechou em leve alta de 0,05%, a 120.594,61 pontos, entre piso de 119.859,60 e pico de 121.392,72 pontos na sessão, com giro financeiro a R$ 29,0 bilhões. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 1,33%.
O Ibovespa teve um início de semana morno, em faixa de variação relativamente estreita, de cerca de 1,5 mil pontos entre a mínima e a máxima, à espera de balanços relevantes como o da Vale (depois do fechamento de desta segunda-feira), no começo de uma semana, a última de abril, que reserva novos dados de inflação no Brasil e decisão de política monetária nos Estados Unidos, na quarta-feira. O índice da B3 fechou em leve alta de 0,05%, a 120.594,61 pontos, entre piso de 119.859,60 e pico de 121.392,72 pontos na sessão, com giro financeiro a R$ 29,0 bilhões. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 1,33%.
Após ter ensaiado recuperar a linha de 121 mil pontos - que recentemente havia sido tocada no intradia em quatro sessões, entre 15 e 20 de abril, mas sustentada apenas no fechamento do dia 16 -, o Ibovespa segue retido na marca de 120 mil pontos, que tem predominado desde o último dia 14. Após uma forte primeira quinzena, com partida aos 115 mil no fechamento do dia 1º, o Ibovespa mostrou menos vigor na segunda metade de abril, embora ainda acumule ganho de 3,40% no mês, que termina nesta sexta-feira, após avanço de 6% em março.
"A semana promete ser uma das mais agitadas do ano, pela agenda de balanços lá fora, de gigantes americanas de tecnologia - como Tesla nesta segunda; Apple e Facebook, na quarta-feira -, e também de indústrias, como Boeing e Ford, na quinta, que podem dar uma boa direcionada ao mercado, além da decisão de juros nos Estados Unidos, seguida da entrevista do Jerome Powell, presidente do Federal Reserve", diz Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos. "O agravamento da crise da pandemia na Índia, com aumento das contaminações, contribuiu hoje para pressionar abaixo o preço do petróleo, commodity da qual o país é importante consumidor - movimento que pode impactar outros insumos."
À espera do balanço da mineradora depois do fechamento desta segunda-feira, Vale ON fechou em alta de 0,54%, com Petrobras ON e PN também em alta moderada na sessão, de 0,13% e 0,38%, respectivamente, no fechamento. O noticiário em torno de fusões e aquisições no varejo, que tem movimentado o setor nas últimas sessões, colocou nesta segunda Hering com folga na ponta do Ibovespa na sessão, em alta de 26,19%, bem à frente de CVC (+5,14%), de CSN (+5,08%) e de Embraer (+3,74%) na sessão. No lado oposto, Carrefour Brasil fechou em baixa de 2,21%, Raia Drogasil, de 2,21%, e Eztec, de 2,10%. O dia foi misto para os bancos, entre baixa de 0,29% (Santander) e ganho de 0,10% (BB ON).
"O Ibovespa está lateralizado, em correção no tempo, o que é bom para ganhar força. Considerando a média móvel de 21 dias, a tendência de alta permanece para o curto prazo, com suporte firme aos 117,5 mil pontos caso haja uma virada. Se passar da resistência, hoje entre 120 e 121 mil pontos, e superar os 122 mil, o índice tende a buscar o topo, de 125 mil (recorde histórico, de 8 de janeiro)", observa Rodrigo Barreto, analista gráfico da Necton Investimentos.
Na mínima desta segunda-feira, o Ibovespa chegou a ceder dos 120 mil, no fim da tarde, refletindo limitação de ganhos em Nova York, no S&P 500 e Nasdaq (ainda assim, ambos em novas máximas históricas de fechamento), com a reiteração do presidente americano, Joe Biden, de que pretende elevar tributação dos ricos.
"A proposta de Biden de elevar impostos sobre ganhos de capital dos mais ricos para financiar os programas de estímulos econômicos e de investimento em infraestrutura é um capítulo polêmico e a semana tende a ser, mais uma vez, permeada por essa discussão", diz Lucas Collazo, especialista da Rico Investimentos.
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