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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2021 às 19:34

Expectativa é otimista quanto à recuperação da economia global

Assembleia promove seminário 'O RS pós-pandemia - reflexões e caminhos para o futuro do Estado'

Assembleia promove seminário 'O RS pós-pandemia - reflexões e caminhos para o futuro do Estado'


JEFFERSON KLEIN/especial/jc
Jefferson Klein
A perspectiva de crescimento da economia mundial deve “respingar” no Brasil e no Rio Grande do Sul. A tendência animadora, apesar da pandemia da Covid-19, é justificada pelo economista e membro do Transforma RS, Igor Morais, por três fatores fundamentais: o avanço da vacinação, a aprovação do pacote fiscal norte-americano (US$ 1,9 trilhão a ser gasto ainda em 2021) e o compromisso dos maiores bancos centrais do mundo em manter os juros baixos, o que impulsiona o consumo e investimento.
A perspectiva de crescimento da economia mundial deve “respingar” no Brasil e no Rio Grande do Sul. A tendência animadora, apesar da pandemia da Covid-19, é justificada pelo economista e membro do Transforma RS, Igor Morais, por três fatores fundamentais: o avanço da vacinação, a aprovação do pacote fiscal norte-americano (US$ 1,9 trilhão a ser gasto ainda em 2021) e o compromisso dos maiores bancos centrais do mundo em manter os juros baixos, o que impulsiona o consumo e investimento.
“Depois do susto, vem um pouco de luz no final do túnel”, resume Morais. Ele salienta ainda que nações importantes para a economia mundial, como China, Estados Unidos e alguns países europeus, já estão dando sinais de recuperação e isso abre oportunidades para os empreendedores brasileiros e gaúchos. A atual previsão, de acordo com o economista, é que o PIB mundial cresça cerca de 6% neste ano e Estados Unidos e China devem ter incrementos, respectivos, de 6,4% e 8,4%.
Mesmo com os aspectos positivos, Morais adverte que há desafios que precisarão ser enfrentados nesse ambiente influenciado pela pandemia, como a inflação que será sentida por produtores e consumidores. Como pontos que abrem oportunidades, para o Brasil e o Rio Grande do Sul, ele cita a perspectiva das boas safras agrícolas. Morais participou nesta segunda-feira (19) do seminário “O RS pós-pandemia – reflexões e caminhos para o futuro do Estado”, promovido pela Assembleia Legislativa.
O presidente da Assembleia, deputado Gabriel Souza (MDB), enfatiza que é importante estabelecer o diálogo para alcançar objetivos em comum da sociedade, especialmente em um momento em que o País se encontra tão polarizado. Já o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), Eduardo Trindade, sustenta que a melhor resposta para sair do cenário imposto pela pandemia de coronavírus é encontrar pontos de convergência de conhecimento. “É importante dialogar com o setor empresarial e o poder público”, defende Trindade.
Conforme o presidente do movimento Transforma RS e CEO das Empresas Randon, Daniel Randon, as companhias e entidades empresariais participaram com o governo para ajudar nas questões de saúde e se adequaram aos protocolos. Ele acrescenta que o Rio Grande do Sul, como um estado empreendedor, se adaptou rapidamente. Por sua vez, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Edson Brum, acredita que o Rio Grande do Sul está no caminho certo, fazendo o equilíbrio entre as questões sanitárias e as atividades econômicas. Ele lembrou que no Estado nunca houve um lockdown pleno.
Também participante do evento, o presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, destacou que o papel das instituições financeiras será fundamental durante e depois da pandemia. Ele frisa que a recuperação passa pela possibilidade das empresas terem capital de giro e capacidade investimento. “E as famílias precisam manter suas condições de consumo”, ressalta Coutinho. O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, também se diz otimista. Mas, salienta que o Rio Grande do Sul não pode, após a pandemia, ser um estado com carga tributária majorada.
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