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Economia

- Publicada em 15 de Abril de 2021 às 14:59

Alemanha manifesta preocupação quanto ao desmatamento no Brasil

Representante do governo alemão (embaixo) participou de live

Representante do governo alemão (embaixo) participou de live


JEFFERSON KLEIN/especial/jc
Jefferson Klein
Dotado de uma das maiores riquezas naturais do mundo, a preservação do meio ambiente no Brasil gera apreensão internacional. O novo embaixador da Alemanha no País, Heiko Thoms, salienta que as pessoas na Europa olham com grande preocupação a questão do desmatamento no território brasileiro. Ele adverte que é um tema relevante que permeia e afeta os demais assuntos. “Por isso queremos o intercâmbio, queremos cooperar e isso é do interesse também do Brasil, se quisermos realmente avançar nas relações políticas e estratégicas”, aponta.
Dotado de uma das maiores riquezas naturais do mundo, a preservação do meio ambiente no Brasil gera apreensão internacional. O novo embaixador da Alemanha no País, Heiko Thoms, salienta que as pessoas na Europa olham com grande preocupação a questão do desmatamento no território brasileiro. Ele adverte que é um tema relevante que permeia e afeta os demais assuntos. “Por isso queremos o intercâmbio, queremos cooperar e isso é do interesse também do Brasil, se quisermos realmente avançar nas relações políticas e estratégicas”, aponta.
O embaixador ressalta que na próxima semana (dias 22 e 23) será realizada uma cúpula virtual sobre o clima para a qual o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convidou diversos líderes mundiais (entre os quais o presidente Jair Bolsonaro). “É extremamente importante que o Brasil não fique isolado, esse perigo, infelizmente, existe”, alerta Thoms.
O representante alemão, que participou nesta quinta-feira (15) de reunião-almoço on-line promovida pela Câmara Brasil-Alemanha, acrescenta que a causa ambiental não é mais um assunto de partidos de esquerda, como algumas pessoas podem achar no Brasil. Ele reforça que nenhum político germânico pode fazer campanha eleitoral sem ter como uma das suas bandeiras principais a defesa do meio ambiente e do clima. Para o embaixador, o Brasil precisa dar sinais positivos que haverá uma política mais ativa de combate ao desmatamento, com um plano com metas concretas.
Sobre o cenário político na Alemanha, Thoms lembra que no dia 26 de setembro haverá a eleição para o parlamento alemão, determinando o substituto ou substituta da chanceler Angela Merkel, que exerce o cargo há 16 anos e não será candidata. O embaixador argumenta que, devido à pandemia, o resultado da disputa apresenta um difícil prognóstico. Quanto à Covid-19, ele comenta que os alemães enfrentam uma nova onda da doença e admite que, em relação a alguns vizinhos europeus, como o Reino Unido, a vacinação na Alemanha está um pouco lenta (17,8% da população já recebeu a primeira dose da vacina). No entanto, Thoms adianta que o ritmo de imunização deve acelerar a partir de agora e a perspectiva é que até setembro todos os germânicos possam ter sido vacinados.
Essa tendência também traz alento para a economia. A expectativa é que o PIB alemão cresça cerca de 3% neste ano, contra uma queda de aproximadamente 5% em 2020. Ainda no campo econômico, Thoms afirma que a Alemanha é a favor do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, pois significa cooperação internacional. “Meu país em primeiro lugar não é o que queremos, nós queremos ser abertos, somos a favor do livre comércio”, conclui.
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