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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2021 às 12:56

Foco no cliente é o dogma das fintechs

Fórum da Liberdade discute ambiente digital

Fórum da Liberdade discute ambiente digital


JEFFERSON KLEIN/especial/jc
Jefferson Klein
O crescimento das fintechs, startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros digitais menos burocráticos e mais intuitivos, com custos financeiros baixos ou sem ônus, foi um dos temas abordados durante o 34º Fórum da Liberdade, realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), que teve a abertura nessa segunda-feira (12) e com encerramento nesta terça-feira (13). Na palestra “Vai tudo virar fintech?”, além da agilidade e simplificação que essas companhias representam, foi ressaltado outro diferencial: a priorização do consumidor.
O crescimento das fintechs, startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros digitais menos burocráticos e mais intuitivos, com custos financeiros baixos ou sem ônus, foi um dos temas abordados durante o 34º Fórum da Liberdade, realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), que teve a abertura nessa segunda-feira (12) e com encerramento nesta terça-feira (13). Na palestra “Vai tudo virar fintech?”, além da agilidade e simplificação que essas companhias representam, foi ressaltado outro diferencial: a priorização do consumidor.
“Vimos que competir com os grandes bancos e colocar o cliente no centro das decisões era uma oportunidade muito grande”, afirma o fundador da XP, Guilherme Benchimol. A corretora independente iniciou as atividades há cerca de 20 anos, no entanto o empresário recorda que foi a partir de 2010 que o grupo começou a ter uma visão de mais longo prazo e entender a chance que se apresentava.
Ele ressalta que cerca de 90% de tudo que se faz em termos de serviços financeiros é concentrado em meia dúzia de bancos, ou seja, existe uma boa parte de mercado a ser fatiada. Benchimol lembra que há aproximadamente dez anos a XP tinha em torno de R$ 1 bilhão de ativos, com 8 mil a 10 mil clientes, e hoje a companhia já tem cerca de R$ 700 bilhões em ativos sob custódia, com mais de 3 milhões de clientes investidores. Sobre as fintechs, de uma forma geral, o dirigente salienta o rápido crescimento do número dessas empresas no Brasil, que em 2015 eram em torno de 80 e atualmente são mais de 1 mil. “Quem não virar Fintech vai acabar mesmo, pois não é só ser uma startup, é trabalhar de uma maneira ágil, empoderar as pessoas”, justifica.
O CEO e fundador da Creditas (startup do segmento de serviços financeiros que começou a operar em 2012), Sergio Furio, reforça que o mercado financeiro está mudando. Ele salienta que o consumidor está percebendo que não precisa mais ir à agência bancária. Outro ponto destacado por Furio é que o cliente quer autonomia. “Ele quer o problema resolvido e sem dar satisfações a ninguém”, argumenta. O CEO da Creditas ressalta que os usuários estão cada vez mais interagindo no ambiente digital e as empresas tiveram que se adequar a essa realidade.
Já o CEO da Nelogica (empresa provedora de tecnologia para negociação eletrônica) Marcos Boschetti concorda que se vive uma época diferente. “É o cliente no centro da jornada”, comenta o empresário. Ele enfatiza que o sistema bancário tradicional envolve muita burocracia e, atualmente, a empresa necessita conhecer o seu público de uma maneira mais próxima. Boschetti adverte que é preciso ter atenção quanto a esse acompanhamento do mercado, pois a extinção de um negócio pode ocorrer muito rapidamente, se não forem feitas as adaptações demandadas.
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