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Economia

- Publicada em 11 de Abril de 2021 às 15:02

'Quando o mundo parou, nós aceleramos', revela Alexandre Birman

Executivo destaca conselhos do pai e diz que 2020 foi o melhor ano da história da Arezzo&Co

Executivo destaca conselhos do pai e diz que 2020 foi o melhor ano da história da Arezzo&Co


LUCIANA PREZIA/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Enquanto a maioria das empresas freava os investimentos, cancelava projetos e começava a olhar para a digitalização como opção para sobreviver ao cenário de pandemia da Covid-19 (tardiamente, diga-se de passagem), a Arezzo&Co acelerava. Considerada um case de sucesso sobre como reagir rapidamente a um cenário nebuloso, a empresa soube antecipar passos. “Há um ano, quando vimos o mundo fechar, nós aceleramos e usamos essa energia para catapultar a transformação mais relevante em cinco décadas de companhia. Digo, com convicção, que foi o melhor ano da história da Arezzo&Co”. aponta o CEO e CCO da companhia, Alexandre Birman. Ele é uma das atrações do Fórum da Liberdade 2021, que acontece segunda (12) e terça-feira (13). O evento, promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), será 100% digital e gratuito. O executivo participa do painel Caiu na rede, é venda, nesta terça-feira, ao lado de Bel Humberg e Rachel Maia.
Enquanto a maioria das empresas freava os investimentos, cancelava projetos e começava a olhar para a digitalização como opção para sobreviver ao cenário de pandemia da Covid-19 (tardiamente, diga-se de passagem), a Arezzo&Co acelerava. Considerada um case de sucesso sobre como reagir rapidamente a um cenário nebuloso, a empresa soube antecipar passos. “Há um ano, quando vimos o mundo fechar, nós aceleramos e usamos essa energia para catapultar a transformação mais relevante em cinco décadas de companhia. Digo, com convicção, que foi o melhor ano da história da Arezzo&Co”. aponta o CEO e CCO da companhia, Alexandre Birman. Ele é uma das atrações do Fórum da Liberdade 2021, que acontece segunda (12) e terça-feira (13). O evento, promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), será 100% digital e gratuito. O executivo participa do painel Caiu na rede, é venda, nesta terça-feira, ao lado de Bel Humberg e Rachel Maia.
Jornal do Comércio – Desde o ano passado, quando iniciou a pandemia da Covid-19, a Arezzo&Co vem sendo considerada pelo mercado um case de agilidade na virada de chave do seu negócio para o digital. Como foi esse processo?
Alexandre Birman – Em março de 2020, o que vinha pela frente era incerto, ninguém tinha ideia do que iríamos viver em todos os aspectos. Meu pai e mentor, Anderson Birman, fundador da Arezzo, sempre visionário, me alertou da gravidade do cenário. Ele disse que deveríamos nos preparar para o pior, o quanto o antes. Na época, ele escreveu um artigo, que foi publicado pelo Brazil Journal, inclusive, e foi nosso guia para a tomada de decisão. Em primeiro lugar, preservamos a saúde dos nossos colaboradores. Assim como a saúde financeira de nossa cadeia de valor, apoiando fornecedores e franqueados. Criamos uma agenda de lives de treinamentos com os times. Encurtamos nossos ciclos de lançamentos para frequência quinzenal e digitalizamos nosso showroom de vendas. Criamos coleções para dar conforto, elevar a autoestima e trazer bem estar para as clientes usarem em casa: Arezzo Home e Live In Schutz. Estudamos e buscamos informações em reports internacionais e nacionais analisando soluções colocadas em prática nos outros países. Quando o mundo parou, nós aceleramos.
JC – Como foi a preparação para direcionar as vendas para o e-commerce neste período?
Birman – Nossa digitalização já era avançada em 2020, mas, sem dúvida, ganhou extrema força nos últimos 12 meses. A omnicanalidade é o caminho. Integrar os canais, criar a melhor experiência do cliente, simplificar e tornar a compra fluida e, ao mesmo tempo, humanizada, é fundamental. As soluções digitais vieram para ficar. Criamos um verdadeiro arsenal digital para nos conectarmos com a cliente e encantá-la. Aprendemos a vender com as lojas fechadas. Adaptar-se, quantas vezes for preciso, é o caminho para as marcas analógicas.
JC – Quais os maiores desafios de liderar essas mudanças que precisam ser feitas neste cenário de tanta volatilidade?
Birman – A transformação digital já era uma realidade. O maior desafio no caso da pandemia é o cenário, seus danos e as incertezas. O papel principal da liderança é estar junto, é ser o primeiro a acreditar e promover a mudança, liderar pelo exemplo, engajar as equipes com velocidade e visão estratégica. Você pode ter todos os recursos de tecnologia à disposição, no entanto, são sempre as pessoas os grandes vetores da transformação. Elas precisam acreditar e aderir.
JC – Como lidar com o medo diante da incerteza, estando à frente de um grande negócio como o da Arezzo?
Birman – Não sucumbindo ao medo. O medo é inerente à condição humana, nos assombra, mas não pode paralisar. Ter fé é essencial, ter foco também. No meu caso, o esporte tem um papel fundamental. Sou triatleta e, ao longo dos anos, venho desenvolvendo a resiliência de forma profunda, o que me ajuda a ter coragem e seguir em frente.
JC – Você tem falado no surgimento de uma nova Arezzo desde 2020. Como você define esse novo momento da empresa?
Birman – A melhor definição para descrever o que aconteceu com a Arezzo&Co em 2020 foi a Gênese – motivo ou evolução dos seres ou série de fatos que ocorreram para formação de algo. Há um ano, quando vimos o mundo fechar, nós aceleramos e usamos essa energia para catapultar a transformação mais relevante em cinco décadas de companhia. A criação da AR&Co, que tem meu sócio Rony Meisler, como CEO, nos transforma na maior house of brands do Brasil. Vimos uma nova empresa nascer a partir do quarto trimestre de 2020. E digo, com convicção, esse foi o melhor ano da história da Arezzo&Co. Os números mostram de forma clara o que a metáfora descreve com sutileza, fruto de trabalho incansável e da cultura Arezzo&Co. A cultura da agilidade, da flexibilidade, de abraçar os desafios, é algo que está na alma de cada um de nós. Somos uma empresa em constante movimento, #rumoa2154, nosso mantra de longevidade. Uma companhia, inovadora na alma e nas atitudes, com um time incrível e aguerrido e uma cultura forte que pulsa com paixão em cada passo da nossa jornada.
JC – Qual a sua visão sobre o futuro do País?
Birman – Acredito muito no Brasil e no seu potencial de crescimento. No entanto, vivemos um caos de governabilidade e confiança.
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