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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2021 às 16:14

Petróleo fecha em forte queda em meio a incertezas após decisão da Opep+

Barril do WTI para maio fechou em baixa de 4,56%, a US$ 58,65

Barril do WTI para maio fechou em baixa de 4,56%, a US$ 58,65


FREDERIC J. BROWN/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo tiveram robustas perdas nesta segunda-feira (5), corrigindo o salto da quinta-feira (1º) após decisão de países exportadores de aumentarem a oferta gradualmente. Investidores demonstram apreensão em relação à incerta recuperação da demanda, em meio ao agravamento da pandemia de coronavírus.
Os contratos futuros de petróleo tiveram robustas perdas nesta segunda-feira (5), corrigindo o salto da quinta-feira (1º) após decisão de países exportadores de aumentarem a oferta gradualmente. Investidores demonstram apreensão em relação à incerta recuperação da demanda, em meio ao agravamento da pandemia de coronavírus.
O barril do WTI para maio fechou em baixa de 4,56%, a US$ 58,65, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o do Brent para junho cedeu 3,91%, a US$ 62,15, na Intercontinental Exchange (ICE)
Após cúpula mensal, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) informaram que vão aumentar gradativamente a oferta da commodity nos próximos meses, revertendo os cortes implementados para garantir o equilíbrio no setor. A notícia foi recebida positivamente e as cotações avançaram mais de 3% na sessão de quinta-feira.
No entanto, à medida que o mercado digere os detalhes da decisão, crescem as preocupações quanto aos riscos em elevar a produção em um cenário global de incertezas. "A forte resposta de alta à decisão de produção foi uma exagerada", argumenta o CEO da consultoria Ritterbusch & Associates, Jim Ritterbusch.
O ING aponta como principal risco a possibilidade de o consumo de petróleo não se recuperar da maneira como o grupo espera. Também há o prospecto de que o Irã volte a produzir mais, elevando o excesso de oferta. "Essa flexibilização não é imutável. Se, por algum motivo, o mercado ficar pressionado nas próximas semanas, o grupo poderá reverter sua decisão na próxima reunião, no dia 28 de abril", pondera o banco.
Nas últimas semanas, a Europa tem encabeçado os temores de recrudescimento do coronavírus, mais um fator de pressão sobre o ativo energético. França, Itália e Alemanha foram alguns dos países que endureceram as restrições à circulação de pessoas, para tentar conter a disseminação do doença. O Reino Unido, por outro lado, se prepara para relaxar o lockdown, diante do avançado processo de vacinação em massa.
 
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