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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2021 às 21:19

Setor de eventos pede inclusão no auxílio emergencial gaúcho

Governo Leite informou que está formatando proposta e envio pode ocorrer ainda nesta quarta-feira

Governo Leite informou que está formatando proposta e envio pode ocorrer ainda nesta quarta-feira


Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Divulgação
Thiago Copetti
Anunciado pelo governador Eduardo Leite na última sexta-feira (26), o pacote de R$ 100 milhões de auxílio emergencial aos setores de alimentação e alojamento acabou deixando de fora o setor de eventos, que ainda pede a inclusão no projeto. A proposta final do Palácio Piratini não foi protocolada até esta terça-feira (30) no Assembleia Legislativa.
Anunciado pelo governador Eduardo Leite na última sexta-feira (26), o pacote de R$ 100 milhões de auxílio emergencial aos setores de alimentação e alojamento acabou deixando de fora o setor de eventos, que ainda pede a inclusão no projeto. A proposta final do Palácio Piratini não foi protocolada até esta terça-feira (30) no Assembleia Legislativa.
De acordo com o presidente da AL, o deputado Gabriel Souza (MDB), com isso, por questões legais, não será possível votar o projeto na próxima semana. Para que possa ser apreciado pela Casa, diz Souza, é necessário esperar 48h após a publicação no Diário Oficial. "Como temos um feriado no meio, na sexta-feira (2), só podemos votar na próxima sessão se recebermos o projeto ainda nesta terça-feira, dia 30", explica Souza.
O Palácio Piratini afirmou que estava "trabalhando intensamente pra finalizar e poder enviar o quanto antes" e que a expectativa era encaminhar até esta quarta-feira. A redação final do texto é aguardada especialmente pelo setor de eventos, que reivindica a inclusão ao menos de trabalhadores e microempreendedores do setor no benefício.
Presidente Associação Gaúcha de Empresas e Profissionais de Eventos (Agepes), Cláudia Fattore de Matos diz que o setor ficou surpreso em não constar na relação prévia anunciada pelo governador e que está buscando ao menos a inclusão dos trabalhadores no recebimento do benefício. "Nós estamos parados há um ano, mais do que os restaurantes e a hotelaria. Estamos desde o início da pandemia em contato com o governo e fomos pegos de surpresa com a não inclusão do setor na proposta de auxílio", diz Cláudia.
Desde sexta-feira, a entidade se mobiliza para mudar a situação, por meio do presidente da Assembleia e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Edson Brum. "Tivemos um choque quando vimos o anúncio do governo do Estado. Ligamos para o secretário, perguntado se havia algum erro na redação, porque se falou somente em alojamento e restaurantes. E a florista, os garçons, a cerimonialista?", questiona Cláudia.
De acordo com a Agepes, mais de 500 mil profissionais e empresas do setor aguardam uma resposta do governo sobre a possibilidade de receber o auxílio. De acordo com a secretaria de Desenvolvimento Econômico, inicialmente, o setor deve contemplado em outros projetos, que devem ser apresentados na Assembleia na próxima segunda-feira (5).
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