Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Inovação

- Publicada em 05 de Abril de 2021 às 03:00

Beemob fortalece relação com corretores de imóveis

Zanotto diz que players do setor precisam ter cultura orientada a dados

Zanotto diz que players do setor precisam ter cultura orientada a dados


Beemob/Divulgação/JC
Um Big Data completo, com informações demográficas e mercadológicas de todas as cidades do País, é uma das principais apostas da startup gaúcha Beemob para ganhar mercado.
Um Big Data completo, com informações demográficas e mercadológicas de todas as cidades do País, é uma das principais apostas da startup gaúcha Beemob para ganhar mercado.
O BeemobData está disponível como se fosse uma assinatura de Netflix, para imobiliárias e corretores. A ferramenta possibilita coletar informações sobre imóveis residenciais ou comerciais a partir de um endereço. Além disso, oferece projeções de mercado, prospecção imobiliária e possibilita ajustes nas estratégias de marketing para maior assertividade de anúncios feitos por corretores de imóveis em redes sociais e mecanismos de pesquisa.
"Vence nesse mercado as empresas que tiverem a cultura orientada a dados. São essas operações que serão mais desejadas pelos clientes, por isso, criamos essa ferramenta", aponta o CEO da Beemob, Gustavo Zanotto.
Com os dados obtidos, é possível, por exemplo, entender o perfil populacional, idade, classe social, renda média, potencial de consumo de uma determinada área, quantidade de moradias e índice de verticalização. "É uma ferramenta de análise de mercado e geradora de oportunidades reais para quem trabalha com venda e locação de imóveis e para quem está captando um produto imobiliário, pois oferece serviços que simplificam a jornada do corretor de imóveis e das imobiliárias do Brasil", conta.
As informações obtidas são protegidas e regidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para ter acesso a base de dados do BeemobData, basta se cadastrar na plataforma e, por meio de uma assinatura mensal, já pode ter acesso às informações pretendidas. No site, é possível acessar uma demonstração do funcionamento da plataforma e ainda ter sete dias de acesso gratuito. A plataforma está disponível para acesso via desktop.
Focada na oferta de serviços para corretores e imobiliárias, a startup é mais um case de sucesso entre as proptechs, players de base tecnológica que atuam no setor imobiliário. Em 2020, esse foi um dos mercados que mais atraiu recursos de fundos de venture capital no País. Foram 29 aportes, que totalizaram US$ 195 milhões.
O mercado imobiliário demorou a aderir à tecnologia. Mas, de cinco anos para cá isso está mudando, ressalta o executivo. As empresas perceberam que não podem mais apenas vender produtos, mas que precisam enxergar possibilidades e oportunidades na oferta diferenciada de serviços.
"Enquanto todo mercado fala em desintermediação, a gente entendeu que era necessário entregar mais valor para o corretor e as imobiliárias", destaca o gestor.
Foi então que a empresa passou a introduzir serviços capazes de transformar a jornada do corretor. Um deles foi a plataforma de Big Data. A outra decisão foi, ao identificar que a obtenção de crédito ainda é um desafio para a compra do imóvel, introduzir uma fintech ao negócio. Assim, foi possível entregar mais agilidade para os profissionais deste setor nos processos da venda dos imóveis.

Estado irá mapear ecossistemas de inovação

Os ecossistemas de inovação do Rio Grande do Sul terão um novo modelo de atuação, gestão e monitoramento e que leva em conta o seu nível de maturidade. O projeto tem como base a metodologia desenvolvida pelo Sebrae PR em parceria com a Fundação Certi e começou a ser implementado no RS em setembro de 2020 e se estende em 2021.
O gestor de Inovação e Acesso a Recursos Financeiros do Sebrae RS Alexandre Zigunovas Junior explica que nove municípios - Caxias do Sul, Santa Maria, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Alegrete, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz e Ijuí - foram escolhidos para a realização do trabalho pelo seu potencial de inovação e por serem cidades polos em suas regiões.
"Partimos da vocação econômica e potencial tecnológico de cada município e de uma pesquisa sobre tudo o que é produzido de conhecimento pela comunidade acadêmica da região. Com isso, podemos identificar os setores e o potencial de geração de inovação nos municípios", afirma o gestor.
Nas etapas seguintes, e que contam também com a realização de quatro workshops com a governança local, são estabelecidas estratégias de intervenção no ecossistema local de inovação, há a elaboração de um plano de intervenção e são definidas ações para colocar o plano em prática, buscando parceiros e recursos. A fase atual é a de finalização da escolha de ações e preparação para atuação conjunta dos diferentes atores.