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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2021 às 21:43

Dufrio conclui processo de sucessão da empresa

Novo CEO, Guillermo Zanon pretende fazer transformação digital

Novo CEO, Guillermo Zanon pretende fazer transformação digital


/Dufrio/divulgação/jc
Jefferson Klein
Neste mês de março, o grupo Dufrio finalizou o processo de sucessão da companhia, quando o ex-vice-presidente Guillermo Zanon assumiu como novo CEO no lugar de seu pai e fundador da empresa, Dagoberto Zanon, que ficará na presidência do conselho de administração. O grupo, fundado em Porto Alegre há quase 24 anos (completará no dia 22 de maio), atua em diversos segmentos como os de ar condicionado, climatização, refrigeração comercial, câmaras frigoríficas, linha branca, frio alimentar, linha de ferramentas, eletrodomésticos, eletroportáteis e placas fotovoltaicas. A companhia possui hoje 23 lojas em 12 estados e conta com mais de 2 mil colaboradores, cinco centros de distribuição, tendo no ano passado superado o patamar de R$ 2 bilhões de faturamento. Entre as metas de Guillermo, está o fortalecimento do processo de digitalização da empresa.
Neste mês de março, o grupo Dufrio finalizou o processo de sucessão da companhia, quando o ex-vice-presidente Guillermo Zanon assumiu como novo CEO no lugar de seu pai e fundador da empresa, Dagoberto Zanon, que ficará na presidência do conselho de administração. O grupo, fundado em Porto Alegre há quase 24 anos (completará no dia 22 de maio), atua em diversos segmentos como os de ar condicionado, climatização, refrigeração comercial, câmaras frigoríficas, linha branca, frio alimentar, linha de ferramentas, eletrodomésticos, eletroportáteis e placas fotovoltaicas. A companhia possui hoje 23 lojas em 12 estados e conta com mais de 2 mil colaboradores, cinco centros de distribuição, tendo no ano passado superado o patamar de R$ 2 bilhões de faturamento. Entre as metas de Guillermo, está o fortalecimento do processo de digitalização da empresa.
Jornal do Comércio - Como foi planejado o processo de sucessão dentro da Dufrio?
Guillermo Zanon - A gente vem há alguns anos construindo essa ação, com ele (Dagoberto) presidente e eu vice-presidente. A empresa tinha assuntos estratégicos para serem tratados no conselho e outros de condução do negócio. A gente achou por bem que o Dagoberto vá para a presidência do conselho e eu fique como CEO.
JC - A companhia, com o tamanho que possui hoje, ainda se vê como uma empresa familiar?
Zanon - A gente procura tirar o melhor de uma estrutura familiar e de uma empresa profissional. Ou seja, buscamos nos últimos anos organizar de forma muito profissional a companhia, definindo a sucessão, a gestão de pessoas e aprovação de cargos, que é extremamente organizada. Tudo isso pegando o lado bom da empresa familiar em que os sócios estão presentes na operação, o que torna a tomada de decisão muito rápida.
JC - A Dufrio pensa em abrir capital?
Zanon - Não temos um sonho específico com a abertura de capital. Somos muito focados naquilo que é necessário para a empresa e dentro dos nossos planos, que temos para mais de cinco anos, não vemos a necessidade de ir para o mercado de capitais. Os planos que desenhamos apresentam uma caminhada sem a necessidade de fazer uma grande captação neste momento.
JC - Quais serão as suas principais metas como CEO do grupo?
Zanon - O meu principal desafio é fazer a transformação digital na empresa. A minha grande responsabilidade é transformar a Dufrio cada vez mais em uma companhia de solução para o cliente. Necessariamente para oferecer serviços melhores, é obrigatório digitalizar o negócio.
JC - Como a pandemia da Covid-19 refletiu no desempenho da Dufrio?
Zanon - Tivemos uma adaptação da cadeia como um todo, porque ela é de necessidade básica, então não pode parar, pois atendemos também hospitais e supermercados. A Dufrio fez várias câmaras frias onde se guardam as vacinas. O que fizemos foi mudar a forma de atender, com os vendedores, nos estados que estavam com restrições, trabalhando em home office. De modo geral, o mercado se adaptou, mas nas vendas de produtos que não são de primeira necessidade, houve impacto.
JC - Por que e desde quando a Dufrio começou a atuar com a venda de placas fotovoltaicas?
Zanon - Vendemos os equipamentos há cerca de um ano e meio. A gente vem preparando a empresa para ser uma solução completa para o cliente e, além da digitalização, adicionamos produtos. O Brasil tem um problema de energia muito forte e qualquer crescimento do País demandará a fonte solar. Ao mesmo tempo nossos clientes têm muitos gastos com energia. A mão de obra para instalação de equipamentos (integradores) a gente usa de parceiros.
JC - Recentemente, a companhia lançou um aplicativo que faz a ligação do consumidor final com os técnicos de refrigeração. Como funciona o app?
Zanon - O consumidor vai ter a opção de adquirir o equipamento com a mão de obra inclusa, que não é uma equipe própria da Dufrio. O relacionamento é como um aplicativo de transporte, o cliente marca a instalação e dá uma nota que serve de ranking no app, além de dispor de outras informações do profissional. O aplicativo está sendo implementando no Brasil inteiro aos poucos, neste momento está operando no Rio Grande do Sul e São Paulo.
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