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Economia

- Publicada em 08 de Março de 2021 às 18:55

Indústria de implementos rodoviários sustenta forte expansão

Nos primeiros dois meses do ano foram emplacados 22.358 unidades ante 17.219 no mesmo período de 2020

Nos primeiros dois meses do ano foram emplacados 22.358 unidades ante 17.219 no mesmo período de 2020


Randon/ Divulgação/ Banco de Dados/ JC
Roberto Hunoff
Com 22.358 emplacamentos, a indústria de implementos rodoviários registrou crescimento de quase 30% no primeiro bimestre de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. Destaque, novamente, para os veículos pesados, com avanço de 47% e 13.323 unidades entregues. Na linha leve, de carrocerias sobre chassis, o incremento foi de 10,5%, somando 9.035 produtos.
Com 22.358 emplacamentos, a indústria de implementos rodoviários registrou crescimento de quase 30% no primeiro bimestre de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. Destaque, novamente, para os veículos pesados, com avanço de 47% e 13.323 unidades entregues. Na linha leve, de carrocerias sobre chassis, o incremento foi de 10,5%, somando 9.035 produtos.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR), Norberto Fabris, afirma que o mercado está respondendo bem após quatro anos de crise e acredita existir ambiente para a retomada consistente no crescimento dos negócios. Mas faz um alerta diante da intenção do setor siderúrgico de aplicar reajuste no preço do aço: “Não podemos sofrer qualquer revés que seria desastroso”.
Para o dirigente sindical, todo movimento positivo nos negócios do setor sofrerá interrupção se o valor do aço for reajustado. “Esta matéria-prima teve aumento superior a 80% no ano passado e a maior parte desse custo não foi repassada ao cliente final”, adianta. Assegura que o reajuste interromperia o ritmo de recuperação da indústria. “É um insumo fundamental à atividade, porque participa com até 80% na produção dos equipamentos”, adverte. Ele explica que a carteira de cobrança da atividade não é indexada, isto é, os valores devidos são fixos.
Também define o aumento como inoportuno pelo fato de a economia do país ter sido abalada seriamente em 2020 por conta da pandemia. “Não temos como repassar aos clientes e eventual aumento seria absorvido pelos fabricantes, prejudicando diretamente a saúde financeira das empresas”, explica. Alerta ainda que o efeito negativo do reajuste se estenderá a outros segmentos do mercado logístico. “O transportador já tem dificuldade em repassar aumentos aos geradores de carga”, explica.
Dentre as 14 famílias de produtos no segmento de reboques e semirreboques, 10 apresentaram resultados positivos. Silos, com 188%, e tanques inox, com 149%, tiveram as maiores altas, mas somaram somente 149 em números absolutos. O maior volume foi representado por basculantes, chegando a 3.722 emplacamentos, incremento de 92%. Graneleiros/carga seca seguem o segundo mais vendido, com 2.545 produtos, avanço de 32%. Dentre as variações negativas, a mais representativa, de 32%, foi consolidada pela família de equipamentos para o transporte de toras.
No setor de carroceria sobre chassis, todas as sete famílias apresentaram aumento. O mais expressivo foi o de betoneiras, de 106%, para 185 unidades. Baús alumínio/frigoríficos são os mais vendidos, com 4.022 unidades, alta de 4%.
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