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Economia

- Publicada em 08 de Março de 2021 às 11:11

Fiergs reivindica adiamento do recolhimento de impostos de março

Petry diz que o recolhimento de tributos não pode seguir normal enquanto durarem as restrições

Petry diz que o recolhimento de tributos não pode seguir normal enquanto durarem as restrições


/REPRODUÇÃO/JC
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) está defendendo a prorrogação dos vencimentos de impostos municipais, estaduais e federais referentes ao mês de março para todos os setores da economia. O pedido é baseado nas dificuldades geradas pelo endurecimento de restrições no Estado. 
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) está defendendo a prorrogação dos vencimentos de impostos municipais, estaduais e federais referentes ao mês de março para todos os setores da economia. O pedido é baseado nas dificuldades geradas pelo endurecimento de restrições no Estado
Segundo o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, as maiores restrições das atividades produtivas da indústria e do comércio justificam essa medida. "Por coerência, o recolhimento de tributos não pode ser mantido normal para um período de contração das atividades econômicas. Não se trata de questionar as medidas, mas de ajustar os encargos tributários a uma situação anormal como a que estamos submetidos", disse Petry.
O dirigente alega que, caso a situação se agrave ou permaneça como está, o adiamento também deverá ser aplicado nos compromissos fiscais do mês de abril, e assim sucessivamente. "As restrições reduziram drasticamente o faturamento de todas as empresas que precisam honrar o pagamento dos salários de seus funcionários", afirmou.
A Fiergs também defende que sejam suspensas a cobrança, multas e demais encargos de dívidas tributárias já em execução. "A postergação de prazos deve valer para a indústria e os demais setores da economia, pois todos são interdependentes", afirma.
A Fiergs lembra que está em permanente articulação com a Fecomércio e a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) acompanhando a questão da proibição da venda de produtos considerados não essenciais, já que os impactos no varejo impactam a fabricação de itens do setor industrial gaúcho. Além disso, a entidade renova a posição de que o comércio em geral deve trabalhar com 25% do seu efetivo a fim de não desorganizar ainda mais a economia.
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