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Economia

- Publicada em 01 de Março de 2021 às 21:35

Centro Histórico registra queda no fluxo de pessoas

Ruas centrais tiveram pouco movimento nesta segunda-feira

Ruas centrais tiveram pouco movimento nesta segunda-feira


/LUIZA PRADO/JC
João Pedro Rodrigues
O movimento foi pequeno no Centro de Porto Alegre na manhã e tarde de segunda-feira (1º), primeiro dia útil com as restrições da bandeira preta. Com o anúncio do governador Eduardo Leite da suspensão temporária da cogestão do distanciamento controlado, o comércio não essencial de rua e de shoppings deve manter as portas fechadas, podendo apenas realizar serviços de telentrega e teleatendimento. O comércio essencial segue funcionando de forma presencial, mas com restrições.
O movimento foi pequeno no Centro de Porto Alegre na manhã e tarde de segunda-feira (1º), primeiro dia útil com as restrições da bandeira preta. Com o anúncio do governador Eduardo Leite da suspensão temporária da cogestão do distanciamento controlado, o comércio não essencial de rua e de shoppings deve manter as portas fechadas, podendo apenas realizar serviços de telentrega e teleatendimento. O comércio essencial segue funcionando de forma presencial, mas com restrições.
Presidente da Confederação Nacional dos Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Írio Piva percebeu queda no número de pessoas transitando pelas ruas do Centro em comparação à semana passada e acredita que os efeitos das restrições, neste sentido, são importantes para evitar mais contaminação em um período de lotação de leitos de UTI na Capital, embora discorde do fechamento do comércio não essencial. "A contaminação está muito mais ligada às aglomerações que aconteceram, mas nós respeitamos esse momento, porque é extremamente delicado", avalia Piva.
Ele demonstra ainda uma preocupação em relação aos ambulantes que estão trabalhando no Centro neste momento, enquanto os lojistas precisam manter as suas portas fechadas, e ressalta a necessidade de fiscalização por parte da prefeitura. "Não adianta fechar o comércio e ter o ambulante operando", completa.
Paulo Kruse, presidente do Sindilojas-POA, também notou diminuição no fluxo de pessoas em razão das novas restrições e, assim como Piva, lamenta o fechamento das lojas e a necessidade do comércio de realizar vendas online, que são menores que as usuais. "Estamos indignados. Ninguém consegue faturar e, também, ninguém esperava fechar. As pequenas empresas não têm nem como pagar a folha", conta. Ele ressalta, ainda, a necessidade de prorrogação do pagamento de impostos devido à queda no faturamento.
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