Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2021 às 11:37

GM e Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí acertam lay-off que pode durar até cinco meses

Férias coletivas na montadora começam em março e suspensão do contrato de trabalho em abril

Férias coletivas na montadora começam em março e suspensão do contrato de trabalho em abril


LUIZA PRADO/JC
Jefferson Klein
Através de votação online, cerca de 95% dos funcionários da GM de Gravataí aprovaram a realização de lay-off (suspensão de contrato de trabalho) por parte da empresa, que deve começar depois das férias coletivas, marcadas para essa segunda-feira (1). O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, detalha que o período de férias se estenderá por três semanas, depois os colaboradores retornam ao trabalho até o dia 5 de abril, quando passará a vigorar o lay-off que, caso necessário, pode perdurar por até cinco meses.
Através de votação online, cerca de 95% dos funcionários da GM de Gravataí aprovaram a realização de lay-off (suspensão de contrato de trabalho) por parte da empresa, que deve começar depois das férias coletivas, marcadas para essa segunda-feira (1). O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, detalha que o período de férias se estenderá por três semanas, depois os colaboradores retornam ao trabalho até o dia 5 de abril, quando passará a vigorar o lay-off que, caso necessário, pode perdurar por até cinco meses.
“Se precisar (manter a medida), não terá que ser feita uma nova assembleia para discutir o assunto e, se normalizar, a produção volta antes”, afirma o dirigente. As ações estão sendo tomadas, conforme o sindicato, devido à falta de componentes para a produção dos automóveis. Ascari comenta que a solução do lay-off foi discutida entre GM, empresas sistemistas e sindicato, sendo uma opção melhor que a demissão.
O sindicalista não acredita que a fábrica da GM terá um destino similar à da Ford na Bahia, que acabou fechando, e frisa que as atuais dificuldades da planta gaúcha não são devido a questões de mercado (venda de veículos), mas pela carência de peças. De acordo com o dirigente, entre empregados da própria GM e de sistemistas, em torno de 2,5 mil pessoas devem ser abrangidas pelo lay-off. Ele comenta que quando o acordo for assinado, na próxima semana ou depois do fim das férias coletivas, será possível precisar melhor esse número. Atualmente, ele estima em cerca de 5 mil os trabalhadores que atuam na unidade da montadora ou em seus fornecedores e prestadores de serviços.
Ascari reitera que o acordo desse próximo lay-off ainda não foi assinado oficialmente. No entanto, ele lembra que, em acertos feitos no passado, os funcionários não perderam direito a férias, Programa de Participação de Resultados (PPR) e décimo terceiro, sendo que os salários, diminuídos em 5%, foram pagos por recursos das empresas e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO