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Economia

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2021 às 18:50

Consórcio Chimarrão tenta antecipar obras de transmissão, mas pandemia atrapalha

Empreendimentos precisam ser entregues até março de 2023

Empreendimentos precisam ser entregues até março de 2023


MARIANA ALVES/JC
Jefferson Klein
Responsável por um dos maiores empreendimentos em infraestrutura sendo conduzidos atualmente no Rio Grande do Sul (o investimento foi estimado inicialmente em R$ 2,4 bilhões), o Consórcio Chimarrão busca antecipar a entrega de uma série de obras de transmissão de energia arrematadas no lote 10 do leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2018. Pelo contrato firmado, os complexos precisariam ser concluídos até o final de março de 2023, mas a meta do consórcio (que tem a CYMI Construções e Participações como líder) é terminar antes disso. Apesar desse foco, a pandemia da Covid-19 é um empecilho que precisa ser superado para atingir esse objetivo.
Responsável por um dos maiores empreendimentos em infraestrutura sendo conduzidos atualmente no Rio Grande do Sul (o investimento foi estimado inicialmente em R$ 2,4 bilhões), o Consórcio Chimarrão busca antecipar a entrega de uma série de obras de transmissão de energia arrematadas no lote 10 do leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2018. Pelo contrato firmado, os complexos precisariam ser concluídos até o final de março de 2023, mas a meta do consórcio (que tem a CYMI Construções e Participações como líder) é terminar antes disso. Apesar desse foco, a pandemia da Covid-19 é um empecilho que precisa ser superado para atingir esse objetivo.
"O consórcio poderá não ter os resultados imaginados em virtude dos impactos negativos que a pandemia vem gerando", frisa a diretora-comercial da CYMI, Tatiana Vaccani. A executiva salienta que o coronavírus causa, entre outros problemas, atrasos na entrega de materiais, dificulta a disponibilidade de agendas dos órgãos públicos e limita o trabalho em determinados municípios em virtude de medidas restritivas. Apesar desse cenário, atualmente a construção dos empreendimentos conta com em torno de 1,5 mil colaboradores próprios mobilizados, sendo esse o momento de pico das contratações.
O conjunto de obras do lote 10 compreende oito linhas de transmissão, que somam 925 quilômetros de extensão, duas subestações de energia, além de pequenos trechos ligando subestações a outras linhas de transmissão. Serão abrangidos pelos complexos os municípios de Amaral Ferrador, Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Camaquã, Candiota, Canguçu, Capão do Leão, Cerro Grande do Sul, Charqueadas, Cristal, Dom Feliciano, Eldorado do Sul, Encruzilhada do Sul, Gravataí, Guaíba, Mariana Pimentel, Montenegro, Nova Santa Rita, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São Jerônimo, São Lourenço do Sul, Sapucaia do Sul, Sertão Santana, Triunfo e Turuçu.
Ainda quanto a obras no Rio Grande do Sul, em março do ano passado o consórcio formado entre CYMI Construções e Participações e o Brasil Energia Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, administrado pela Brookfield Brasil Asset Management, adquiriu da Sterlite Brazil Participações a concessão da Pampa Transmissão de Energia, correspondente ao lote 13 do leilão promovido pela Aneel em 2018. Os empreendimentos desse lote contemplam seis subestações de energia e três linhas de transmissão com extensão somada de 326 quilômetros. No total, as obras serão realizadas em 21 cidades gaúchas. Essas estruturas também precisam, por determinação contratual, serem finalizadas em 2023.
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