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Economia

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2021 às 19:31

Bolsas de NY fecham caem, com alta de juros, e Nasdaq tem um dos piores pregões

O S&P 500 teve baixa de 2,45%, a 3.829,34 pontos

O S&P 500 teve baixa de 2,45%, a 3.829,34 pontos


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira (25) em sessão com forte atenção aos rendimentos dos Treasuries. Indicadores sugeriram um aumento na inflação do país, o que reforça a procura pelos títulos públicos. Os movimentos especulativos no caso de ações como a da GameStop voltaram a ganhar atenção, e a empresa disparou durante o pregão. O setor de tecnologia acumulou importantes perdas, incluindo o maior recuo diário do Nasdaq desde outubro, com destaque para a Tesla. No entanto, o Twitter contrariou a tendência, e se valorizou.
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira (25) em sessão com forte atenção aos rendimentos dos Treasuries. Indicadores sugeriram um aumento na inflação do país, o que reforça a procura pelos títulos públicos. Os movimentos especulativos no caso de ações como a da GameStop voltaram a ganhar atenção, e a empresa disparou durante o pregão. O setor de tecnologia acumulou importantes perdas, incluindo o maior recuo diário do Nasdaq desde outubro, com destaque para a Tesla. No entanto, o Twitter contrariou a tendência, e se valorizou.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,75%, aos 31.402,01 pontos. O S&P 500 teve baixa de 2,45%, a 3.829,34 pontos, e o Nasdaq recuou 3,52%, a 13.119,43 pontos. O índice VIX, espécie de "termômetro do medo" em Wall Street, chegou a subir 37%.
As quedas são resultado de temores quanto à alta dos juros dos Treasuries e foram intensificadas hoje. Registrando 1,5%,o juro da T-note de 10 anos está acima do rendimento médio dos dividendos das empresas do S&P 500, atualmente em 1,48%. Hoje, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) teve alta um pouco maior que o esperado. Os dados se somam às recentes preocupações com a inflação nos EUA diante da possível aprovação de uma nova rodada de estímulos fiscais.
A LPL Financial avalia que esse é um movimento natural. "No curto prazo, permanecemos no campo de que as ações ganharam um descanso, e o sentimento pode estar aumentando as perspectivas de uma correção". No entanto, não é seguro que a tendência prossiga, segundo a corretora. "Os mercados nem sempre sobem ou descem, uma movimentação de lado para digerir os ganhos do ano passado é possível", avalia.
Responsáveis por altas recentes, as empresas de tecnologia sofrem correções. A Tesla foi destaque negativo e caiu 8,06%, após a Bloomberg informar que a linha de produção do Modelo 3 da companhia ficará paralisada por duas semanas. O envolvimento da empresa e seu fundador, Elon Musk, em especulações também está no foco. Facebook (-3,64%), Amazon (-3,24%), Apple (-3,47%) e Alphabet (-3,26%), que controla o Google, seguiram a tendência. O Twitter contrariou o movimento, e subiu 3,63%, em sessão marcada pelo anúncio da empresa de que espera aumentar sua arrecadação até 2023.
Em meio a um noticiário intenso, envolvendo anúncios sobre vacinas contra a covid-19 e a publicação de balanço trimestral, as ações da Moderna subiram 2,48%. Já a Gamestop disparou 18,56%, com atenção aos movimentos especulativos deflagrados por varejistas reunidos em fóruns online. A ofensiva é alvo de investigação de autoridades americanas, que chegaram a proibir temporariamente as movimentações com ativos da empresa na corretora Robinhood.
Com a notícia de que pode levar uma nova multa de reguladores dos EUA, como parte de um acordo esperado sobre lapsos na qualidade e na segurança das aeronaves da empresa ao longo dos últimos anos, a Boeing caiu 5,62%.
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