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Economia

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2021 às 18:16

Marcopolo tem reação no último trimestre e melhora resultado anual

No quarto trimestre, o lucro alcançou R$ 136 milhões, incremento de 91% sobre igual período de 2019

No quarto trimestre, o lucro alcançou R$ 136 milhões, incremento de 91% sobre igual período de 2019


CLAITON DORNELLES /JC
Roberto Hunoff
Mesmo com a queda de 17% em relação ao mesmo período de 2019, a Marcopolo teve no quarto trimestre o seu melhor desempenho no ano passado. A receita líquida somou R$ 1,035 bilhão, incremento de 24%, contribuindo de forma decisiva para amenizar a retração de 17,8% no exercício. A empresa com sede em Caxias do Sul consolidou, em 2020, receita líquida de R$ 3,589 bilhões e lucro líquido de R$ 90,7 milhões, recuo de 57% sobre o ano anterior.
Mesmo com a queda de 17% em relação ao mesmo período de 2019, a Marcopolo teve no quarto trimestre o seu melhor desempenho no ano passado. A receita líquida somou R$ 1,035 bilhão, incremento de 24%, contribuindo de forma decisiva para amenizar a retração de 17,8% no exercício. A empresa com sede em Caxias do Sul consolidou, em 2020, receita líquida de R$ 3,589 bilhões e lucro líquido de R$ 90,7 milhões, recuo de 57% sobre o ano anterior.
No quarto trimestre, o lucro alcançou R$ 136 milhões, incremento de 91% sobre igual período de 2019. Nos trimestres anteriores, a Marcopolo apurou lucros de R$ 10,7 milhões e R$ 1,3 milhão, e prejuízo de R$ 57,4 milhões no terceiro período do ano. Os dados foram divulgados nesta quinta por meio de balanço publicado pela empresa. Para essa sexta (26), a diretoria programou teleconferência com analistas do mercado.
Em 2020, a produção da empresa foi de 12.309 unidades, 21,8% inferior à do no ano anterior. Desse total, 87,5% foram montadas no Brasil e as demais no exterior. Já as vendas de ônibus e carrocerias para o mercado interno caíram 15,1% na comparação anual, totalizando 8.941 unidades.
Na avaliação da diretoria, exposta no relatório anual, os resultados refletem os impactos da pandemia de Covid-19, que acarretou redução das atividades de turismo e transporte terrestre de longa distância. Internamente, a receita caiu 21,2%, para R$ 1,817 bilhão. A exposição ao câmbio favorável compensou parcialmente a queda de demanda. As exportações a partir do Brasil somaram R$ 938,3 milhões, retração de 7,6%, e as receitas das unidades do exterior, R$ 833,5 milhões, declínio de 20,4%.
O diretor financeiro e de relações com investidores, José Antônio Valiatti, projeta, para 2021, crescimento mais consistente em volumes a partir do segundo semestre de ano, puxado pelo segmento de rodoviários, fomentado pelo fortalecimento do turismo regional e a volta dos passageiros às linhas regulares. Para o mercado de urbanos, a companhia observa uma retomada mais lenta, pois o segmento depende de crescimento econômico e redução do desemprego de forma mais evidente para ganhar tração.
Já o segmento de micros e Volares deverá continuar apresentando boa performance, com incremento de volumes no fretamento, turismo e reabertura de escolas e universidades, setor paralisado pela pandemia. Também é esperado o lançamento de um novo lote para atender demandas do Caminho da Escola, programa que gerou receita importante para a companhia em 2020.
Valiatti projeta que as exportações devem continuar beneficiadas pela desvalorização do real frente ao dólar, permitindo maior competitividade. Também é esperado incremento de volumes nas vendas internacionais como reflexo do enfraquecimento da pandemia nos diversos mercados. “Países importadores, especialmente os localizados na América do Sul, indicam renovações importantes para 2021, sendo o Chile o principal expoente. A África continua sendo um destaque positivo e a companhia negocia novos pacotes relevantes para o ano”, aponta.
A companhia também espera crescimento nas operações internacionais com a diminuição dos impactos da Covid-19 em seus respectivos mercados. Para as controladas na Austrália e Argentina, a expectativa é de continuidade da melhora de resultados, com uma carteira consistente de pedidos. México e África do Sul devem iniciar o ano com baixo volume de pedidos, estimando recuperação mais consistente de volumes apenas para o segundo semestre. A Marcopolo China inicia um novo capítulo com alterações em sua gestão e reestruturação das operações. Também é esperado resultado positivo na coligada colombiana Superpolo, principalmente pela conquista de um pedido relevante de carrocerias para ônibus elétricos.
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