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Alta dos insumos pressiona construção civil no Estado
Custos não devem impactar no prazo de entrega das obras
/JOYCE ROCHA/JC
Vinicius Appel
Dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que alguns insumos utilizados na construção civil registraram aumento de preço superior a 50% durante o ano de 2020, em todo o país. No Estado, empresas do setor já sentiram o impacto dessa elevação. .
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Dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que alguns insumos utilizados na construção civil registraram aumento de preço superior a 50% durante o ano de 2020, em todo o país. No Estado, empresas do setor já sentiram o impacto dessa elevação. .
O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Aquiles Dal Molin Júnior, explica que as empresas associadas ao sindicato identificaram a alta dos valores, mas estão trabalhando para manter os preços de imóveis que já estão sendo construídos. O representante sindical alerta que os imóveis em produção deverão apresentar, como reflexo da alta nos insumos, alteração no preço final, mas descarta qualquer tipo de atraso na entrega das construções. De acordo com Dal Molin, ainda não é possível prever se haverá queda nas vendas do setor imobiliário em razão dos reajustes. Ele esclarece que a alteração no preço final dos imóveis será calculada com base no percentual que o insumo ocupa no custo do total da obra. Segundo a CBIC, esta é a maior alta no preço dos materiais registrada no período que sucedeu o Plano Real, de 1994. O presidente do Sinduscon-RS entende que o crescimento elevado ocorreu de maneira injustificada. Em relação à possibilidade de haver desabastecimento de insumos entre os fornecedores, Dal Molin diz que gera preocupação no setor da construção civil, mas ressalta que a escassez não é significativa.