A
venda da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com sede em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) e maior geradora de impostos para a cidade, aguarda os últimos procedimentos sobre o desfecho do contrato de compra, informou a Petrobras, por nota, na manhã desta segunda-feira (8).
A empresa não dá detalhes de como está a análise e se a proposta, cujo valor não foi revelado, do Ultra foi aceita. Segundo a companhia, a divulgação das etapas seguirá o rito do programa de desinvestimento.
Ainda na nota, a Petrobras afirmou que concluiu a "rodada final da fase vinculante do processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e seus ativos logísticos associados, na Bahia". Segundo a companhia brasileira, o Mubadala Capital fez a melhor oferta, de US$ 1,65 bilhão. "A assinatura do contrato de compra e venda ainda está sujeita à aprovação dos órgãos competentes", esclareceu a petroleira.
Já em relação à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), com sede no Paraná e que também está no pacote de desinvestimento da corporação, a estatal informou que decidiu encerrar o processo atual porque "as condições das propostas apresentadas ficaram aquém da avaliação econômico-financeira da Petrobras". Nova rodada de venda deve ser aberta, projeta a estatal.
Outras plantas estão em negociação e já em fase para formalizar os negócios, segundo a empresa: Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais, Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará, e a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná.