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Economia

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2021 às 08:42

IGP-DI de janeiro fica em 2,91% e acumula alta de 26,55% em 12 meses

Preços de produtos agropecuários tiveram alta superior a 3%, mas abaixo de dezembro

Preços de produtos agropecuários tiveram alta superior a 3%, mas abaixo de dezembro


Bruna Oliveira/Especial/JC
Agência Estado
Atualizada às 9h13min
Atualizada às 9h13min
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 2,91% em janeiro, após um avanço de 0,76% em dezembro de 2020, informou nesta sexta-feira (5), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 26,55% em 12 meses. Em 2020, o IGP-DI fechou com alta de 23,08%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve elevação de 3,92% em janeiro ante uma alta de 0,68% no mês anterior. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,27% em janeiro, após o avanço de 1,07% em dezembro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0,89% no mês passado, depois da alta de 0,70% em dezembro.
O período de coleta de preços para o índice de janeiro foi do dia 1º ao dia 31 do mês.
Os preços dos produtos agropecuários no atacado mensurados pelo IPA Agrícola subiram 3,25% em janeiro, depois de uma queda de 4,46% em dezembro de 2020, dentro IGP-DI. Já os produtos industriais, medidos pelo IPA Industrial, avançaram 4,20% em janeiro, ante aumento de 2,97% em dezembro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,79% em janeiro, ante um avanço de 1,62% em dezembro.
Os preços dos bens intermediários subiram 2,88% em janeiro, após aumentarem 1,60% em dezembro. Os preços das matérias-primas brutas registraram avanço de 7,29% no mês passado, depois do recuo de 0,81% anteriormente.
O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) de janeiro subiu 0,27%, após a elevação de 0,34% registrada em dezembro de 2020.
O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 2,85% no acumulado em 12 meses até janeiro.

Commodities puxam a aceleração do IGP-DI em janeiro

As cotações das commodities no atacado foram os principais responsáveis pela forte aceleração do IGP-DI em janeiro. Por causa das matérias-primas brutas (alta de 7,29%, ante queda de 0,81% em dezembro) e dos bens intermediários (2,88%, ante 1,60% em dezembro), o IPA-DI acelerou a 3,92% no mês passado, depois de 0,68% no anterior.
Nas matérias-primas, contribuíram para o movimento de aceleração os seguintes itens: soja em grão (-12,72% em dezembro de 2020 para 6,49% em janeiro), milho em grão (-6,77% para 8,34%) e minério de ferro (13,32% para 16,69%).
Entre os bens intermediários, o principal vilão foi o subgrupo materiais e componentes para manufatura, cuja taxa passou de 0,33% para 2,92%, informou a FGV.
No caso da inflação ao consumidor, a desaceleração no IPC-DI, para 0,27% em janeiro ante avanço de 1,07% em dezembro, foi puxada pelo alívio com a conta de luz, embora os preços dos alimentos também tenham desacelerado a alta.
Segundo a FGV, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-DI registraram decréscimo em suas taxas de variação na passagem de dezembro de 2020 para janeiro deste ano: Habitação (2,87% para -1,16%), Alimentação (1,47% para 1,24%), Comunicação (0,02% para -0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,28%).
Os destaques em cada classe foram, respectivamente: tarifa de eletricidade residencial (11,93% para -6,69%), carnes bovinas (2,99% para 0,94%), mensalidade de TV por assinatura (0,73% para -0,34%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,69% para 0,08%).
Commodities puxam a aceleração do IGP-DI em janeiroAs cotações das commodities no atacado foram os principais responsáveis pela forte aceleração do IGP-DI em janeiro. Por causa das matérias-primas brutas (alta de 7,29%, ante queda de 0,81% em dezembro) e dos bens intermediários (2,88%, ante 1,60% em dezembro), o IPA-DI acelerou a 3,92% no mês passado, depois de 0,68% no anterior.Nas matérias-primas, contribuíram para o movimento de aceleração os seguintes itens: soja em grão (-12,72% em dezembro de 2020 para 6,49% em janeiro), milho em grão (-6,77% para 8,34%) e minério de ferro (13,32% para 16,69%).Entre os bens intermediários, o principal vilão foi o subgrupo materiais e componentes para manufatura, cuja taxa passou de 0,33% para 2,92%, informou a FGV.No caso da inflação ao consumidor, a desaceleração no IPC-DI, para 0,27% em janeiro ante avanço de 1,07% em dezembro, foi puxada pelo alívio com a conta de luz, embora os preços dos alimentos também tenham desacelerado a alta.Segundo a FGV, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-DI registraram decréscimo em suas taxas de variação na passagem de dezembro de 2020 para janeiro deste ano: Habitação (2,87% para -1,16%), Alimentação (1,47% para 1,24%), Comunicação (0,02% para -0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,28%).Os destaques em cada classe foram, respectivamente: tarifa de eletricidade residencial (11,93% para -6,69%), carnes bovinas (2,99% para 0,94%), mensalidade de TV por assinatura (0,73% para -0,34%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,69% para 0,08%).
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