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Economia

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Com fim do auxílio, poupança tem pior resultado em 26 anos

Em janeiro, pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19, a diferença entre depósitos e saques na poupança foi negativa. Segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (4), as retiradas superaram as entradas em R$ 18,1 bilhões no período, pior valor da série histórica iniciada em janeiro de 1995.

Em janeiro, pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19, a diferença entre depósitos e saques na poupança foi negativa. Segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (4), as retiradas superaram as entradas em R$ 18,1 bilhões no período, pior valor da série histórica iniciada em janeiro de 1995.

Após a chegada do vírus ao País, em março, a caderneta registrou valores elevados em captação líquida nos meses seguintes, em comparação ao restante da série. O auxílio emergencial, pago por meio de conta-poupança digital da Caixa Econômica Federal, ajudou a explicar o movimento de alta na captação ao longo de 2020. O benefício, no entanto, terminou em dezembro e este é o primeiro mês em que a população não conta com o socorro.

Com o retorno do consumo gerado pela flexibilização do isolamento social e a reabertura dos comércios, a população passou a sacar mais recursos da poupança, o que contribuiu para a queda da captação líquida. Os brasileiros depositaram, em janeiro, R$ 244,9 bilhões na caderneta e sacaram R$ 263 bilhões.

O saldo, que é todo o montante investido na modalidade, mesmo com captação negativa, permaneceu superior a R$ 1 trilhão no mês. O estoque alcançou a marca pela primeira vez na história em setembro.

No ápice da crise, em abril, a poupança bateu recorde, com R$ 30,4 bilhões. O resultado foi superado em maio, com R$ 37,2 bilhões, o maior da série histórica até agora. Em setembro, a parcela do benefício pago pelo governo aos mais pobres foi reduzida de R$ 600 para R$ 300, o que fez os depósitos diminuírem.

A poupança rende a Taxa Referencial (TR), hoje zerada, mais 70% da Selic, que está em 2% ao ano.

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