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Economia

- Publicada em 27 de Janeiro de 2021 às 13:11

Entidades de caminhoneiros autônomos descartam paralisação em fevereiro

Federações e sindicatos não consideram o movimento oportuno para paralisar atividades

Federações e sindicatos não consideram o movimento oportuno para paralisar atividades


MARCELO G. RIBEIRO/arquivo/JC
Osni Machado
As entidades representativas dos caminhoneiros autônomos descartam a paralisação das atividades nos dias 1 e 2 de fevereiro. Em reunião realizada na segunda-feira (25), a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac), Federação dos Caminhoneiros do Rio Grande do Sul (Fecam/RS), Federação de São Paulo (Fecam/SP), Federação de Minas Gerais (Fetac/MG) e Fecavre/SP, juntamente com os sindicatos filiados e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) discutiram sobre uma mobilização que vem sendo divulgada em redes sociais pelo autodenominado Conselho Nacional do Transporte de Cargas (CNTC).
As entidades representativas dos caminhoneiros autônomos descartam a paralisação das atividades nos dias 1 e 2 de fevereiro. Em reunião realizada na segunda-feira (25), a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac), Federação dos Caminhoneiros do Rio Grande do Sul (Fecam/RS), Federação de São Paulo (Fecam/SP), Federação de Minas Gerais (Fetac/MG) e Fecavre/SP, juntamente com os sindicatos filiados e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) discutiram sobre uma mobilização que vem sendo divulgada em redes sociais pelo autodenominado Conselho Nacional do Transporte de Cargas (CNTC).
O presidente da Fecam-RS, André Costa, diz que o CNTC não tem representatividade legal para falar pela categoria. Durante a reunião de segunda-feira, os participantes colocaram o posicionamento de cada sindicato e entidade sobre uma possível paralisação. “O que nós tivemos foi a esmagadora maioria tendo a mesma opinião, de que não é o momento oportuno para se fazer paralisação e que sequer reconhece a legitimidade de tal conselho”, afirma.
Costa ressalta que não é o momento para se fazer uma paralisação, apesar de todas as dificuldades que afetam o transporte rodoviário de carga. “O momento não é oportuno para isso. Logo no começo da pandemia da Covid-19, os profissionais sofreram na estrada, sendo discriminados, não tendo lugar sequer para parar fazer alimentação e até que a sociedade e os gestores compreendessem de sua importância e voltassem a dar a devida importância”.
Ele lembra que existe uma generalização em torno do conceito sobre o termo caminhoneiro e que as entidades participantes da reunião representam o transportador autônomo de cargas, ou seja, aquele que é o dono do caminhão e que dirige o seu próprio veículo de carga. “Aquele que tem CNPJ, seja ele pequeno, médio ou grande, não diz respeito à categoria do caminhoneiro. Aquele que é trabalhador, ou empregado, ou motorista, não é um transportador autônomo”, explica.
O dirigente acrescenta que todas as pautas da categoria - alto custo dos combustíveis, baixa remuneração, exploração e falta de fiscalização efetivas - estão sendo discutidas e todas têm previsão legal. “O que a categoria entende? Que estes temas estão sendo discutidos e que existem outros meios para que possa minimizar o que está sofrendo o caminhoneiro autônomo, o proprietário do caminhão nesse setor de transporte. Há outras maneiras que não a paralisação”, afirma Costa.
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