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Economia

- Publicada em 27 de Janeiro de 2021 às 03:00

Vendas de gasolina ainda não retornaram à normalidade

Nesta época do ano, vendas estão mais aquecidas no Litoral Norte

Nesta época do ano, vendas estão mais aquecidas no Litoral Norte


/MARCO QUINTANA/ARQUIVO/JC
Jefferson Klein
Com uma maior abertura da economia, uma compreensão maior da pandemia do coronavírus e a perspectiva da vacinação, o consumo de combustíveis vem apresentando uma retomada gradual no Rio Grande do Sul. Ao final de março do ano passado, quando a Covid-19 despontou no Brasil inteiro, as vendas de gasolina sofreram queda de 80% em Porto Alegre e no Interior o revés foi na ordem de 30% a 40%. Hoje, o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, calcula que no Estado como um todo a retração foi amenizada para algo entre 10% 15% e na capital gaúcha de 20% a 30%
Com uma maior abertura da economia, uma compreensão maior da pandemia do coronavírus e a perspectiva da vacinação, o consumo de combustíveis vem apresentando uma retomada gradual no Rio Grande do Sul. Ao final de março do ano passado, quando a Covid-19 despontou no Brasil inteiro, as vendas de gasolina sofreram queda de 80% em Porto Alegre e no Interior o revés foi na ordem de 30% a 40%. Hoje, o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, calcula que no Estado como um todo a retração foi amenizada para algo entre 10% 15% e na capital gaúcha de 20% a 30%
Um local no Estado que se encontra com vendas elevadas de gasolina, segundo o dirigente, é o Litoral Norte, em virtude do veraneio. Já a comercialização de óleo diesel está normalizada em todo o Rio Grande do Sul. Quanto à Porto Alegre, Dal'Aqua diz que há áreas no município em que a redução de consumo de gasolina foi e é mais acentuada que em outras, um exemplo disso é a região central da cidade. Ele acredita que por se tratar de um espaço que tem muitos colégios, que ainda não estão com aulas presenciais, e escritórios, que acabaram fazendo home office, isso contribuiu para que caísse mais o consumo nesse território.
Sobre o custo da gasolina, o presidente do Sulpetro informa que o reajuste de R$ 0,15 no litro desse combustível, praticado nas refinarias da Petrobras na semana passada, chegou nas bombas dos postos. Mas, depois do aumento inicial do preço, Dal'Aqua comenta que os revendedores já estavam diminuindo os valores cobrados ao consumidor final. "A concorrência é tão grande que houve um recuo", afirma o dirigente.
Dal'Aqua estima que o custo da gasolina na refinaria, apesar do reajuste recentemente praticado, continuava defasado em relação ao mercado internacional. Dentro desse cenário, a Petrobras confirmou um novo aumento da gasolina em suas unidades a partir desta quarta-feira (27), informando que o preço médio de venda do combustível para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,08 por litro, refletindo incremento de R$ 0,10. Já o custo médio de diesel, por sua vez, passará a ser de R$ 2,12 por litro, resultando uma elevação de R$ 0,09.
O presidente do Sulpetro recorda que, em janeiro de 2020, antes da propagação da pandemia havia preços de gasolina mais elevados do que o patamar atual. No entanto, ele ressalta que, como as dificuldades geradas na economia com o coronavírus fizeram com que o consumidor perdesse poder aquisitivo, novos aumentos no combustível poderão refletir em redução de consumo. De acordo com levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre 17 e 23 de janeiro deste ano, o preço médio do litro da gasolina comum no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre estava em R$ 4,76.
Ainda quanto à pandemia, Dal'Aqua revela que o Sulpetro e outros sindicatos fizeram um pleito ao governador Eduardo Leite que, quando fosse possível, incluísse os frentistas entre os grupos prioritários para a vacinação. "É um pessoal que não parou de trabalhar e está no campo de batalha o tempo inteiro", enfatiza o dirigente.
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