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Economia

- Publicada em 22 de Janeiro de 2021 às 00:13

Crédito Real inicia expansão pelo Interior do Estado

Carlos Ruschel diz que está nos planos uma unidade fora do Estado

Carlos Ruschel diz que está nos planos uma unidade fora do Estado


michelle raimann/divulgação/jc
Adriana Lampert
A Imóveis Crédito Real começou 2021 expandindo sua atuação para a região central do Rio Grande do Sul. Esta foi a primeira de uma série de empreitadas que a empresa pretende investir no decorrer do ano e é resultado de parceria com a Imobiliária Taperinha, líder do setor em Santa Maria. Atuando na cidade agora como Taperinha Crédito Real, a primeira unidade da Crédito Real fora da Capital representa um aumento de 18% no total de imóveis administrados pela empresa em solo gaúcho. Segundo o diretor superintendente, Carlos Eduardo Ruschel, as cidades de Pelotas, Passo Fundo e Novo Hamburgo também estão na mira da empresa. Para o segundo semestre, a Crédito Real estuda um passo a mais dentro do plano de expansão. "A ideia é levar uma loja para fora do Estado, mas ainda não definimos qual a estratégia nem onde será."
A Imóveis Crédito Real começou 2021 expandindo sua atuação para a região central do Rio Grande do Sul. Esta foi a primeira de uma série de empreitadas que a empresa pretende investir no decorrer do ano e é resultado de parceria com a Imobiliária Taperinha, líder do setor em Santa Maria. Atuando na cidade agora como Taperinha Crédito Real, a primeira unidade da Crédito Real fora da Capital representa um aumento de 18% no total de imóveis administrados pela empresa em solo gaúcho. Segundo o diretor superintendente, Carlos Eduardo Ruschel, as cidades de Pelotas, Passo Fundo e Novo Hamburgo também estão na mira da empresa. Para o segundo semestre, a Crédito Real estuda um passo a mais dentro do plano de expansão. "A ideia é levar uma loja para fora do Estado, mas ainda não definimos qual a estratégia nem onde será."
Jornal do Comércio - O que pesou na decisão de iniciar a expansão da empresa no Estado por Santa Maria?
Carlos Eduardo Ruschel - Sempre tivemos interesse naquela cidade, por conta da população, com grande volume de estudantes, e pela economia local, que também conta com profissionais do Exercito, Aeronáutica e indústria. É uma cidade polo, um mercado pujante. No que se refere à parceria com a Imobiliária Taperinha, já tínhamos uma aproximação entre as empresas, que entendemos terem um formato de trabalho parecido. Estamos iniciando este mês um período de transição da operação, que une a familiaridade com a região e o conhecimento da equipe local da Taperinha ao know how da Crédito Real, bem como sua visibilidade e abrangência em nível estadual. Através desta união, a carteira de clientes de locação e vendas da Taperinha, passa a ser trabalhada pela nova operação Taperinha Crédito Real. Esta adição representa um crescimento de 18% no total de imóveis locados administrados pela Crédito Real, que já é líder do segmento no Rio Grande do Sul, além de reforçar a quantidade de ofertas de imóveis para locação e vendas.
Jornal do Comércio - Atualmente a empresa conta com quantas filiais? Pretendem continuar expandindo pelo Estado? Onde?
Ruschel - Hoje temos 22 endereços de atendimento, sendo seis lojas próprias e 16 franquias. Sobre expansão, estamos sempre de olho no mercado. Para o primeiro semestre deste ano, estamos mirando em cidades de até 250 km de distância de Porto Alegre, a exemplo de Pelotas, Passo Fundo, e Novo Hamburgo. E para o segundo semestre a ideia é levar uma loja para fora do Estado, mas ainda não definimos qual a estratégia nem onde será.
Jornal do Comércio - Como estão os negócios da Crédito Real, neste momento de pandemia?
Ruschel - A pandemia foi um acelerador do futuro, trouxe um desafio enorme para todas as empresas, que é usar a tecnologia no dia a dia. Com isso, muitas pessoas trabalhando em home office precisaram mudar para residências maiores, para poder administrar o espaço de trabalho, mesmo com os filhos ou pais, ou outros moradores em casa. Nos primeiros três meses a empresa teve que se reorganizar, não sabíamos onde estávamos pisando. Mas logo os negócios passaram a acontecer. Se por um lado, no setor de locações quem foi demitido procurou por apartamentos menores ou entregou o imóvel para ir morar com os pais; por outro houve busca do nosso setor de vendas, para um upgrade na moradia de pessoas com maior poder aquisitivo ( não exatamente classe A). Do grupo de nossos quatro vetores de negócios (que inclui administração de condomínios e corretora de seguros), a locação e as vendas foram impactados positivamente. Em outubro, batemos recorde histórico de locações, com 290 contratos fechados em um mês. Em vendas, o ticket médio subiu em 50% a partir de agosto e o volume superou 70% frente ao segundo semestre de 2019. O mercado está aquecido tanto para as vendas, como para as locações - estas últimas cresceram 25% no segundo semestre de 2020. Imaginamos que 2021 seguirá no mesmo ritmo.
Jornal do Comércio - Com os decretos que fecharam o comércio e serviços, muitas empresas entregaram os imóveis. Como foi este movimento na Crédito Real?
Ruschel - As novas locações em curto prazo têm sido mais residenciais. No entanto, o imóvel comercial também passou a ser procurado em agosto e setembro, com a retomada de negócios já redesenhados para a pandemia. Um exemplo é o do restaurante Copacabana, que saiu do ponto onde estava há anos e alugou um outro imóvel para trabalhar o delivery. Em dezembro a quantidade de locações comerciais foi igual à de 2019. Neste sentido, já conseguimos superar (qualquer perda) e voltamos aos patamares de antes da pandemia.
Jornal do Comércio - Como se dividem os eixos de negócios da Crédito Real?
Ruschel - Somos principalmente uma administradora de imóveis onde as locações representam 50% dos negócios, seguidas de pela administração de condomínios (25%), vendas (15%) e corretora de seguros (10%).
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