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Economia

- Publicada em 15 de Janeiro de 2021 às 11:37

Vendas do varejo do RS caem 0,6% em novembro, após seis meses de alta

Vendas de materiais de construção, que fazem parte do varejo ampliado, subiram 19,2% em volume

Vendas de materiais de construção, que fazem parte do varejo ampliado, subiram 19,2% em volume


JOYCE ROCHA/JC
As vendas do comércio varejista recuaram 0,6% no Rio Grande do Sul em novembro na comparação com outubro, interrompendo uma sequência de seis meses de alta. Nem as tradicionais promoções da Black Friday ajudaram a melhorar o resultado gaúcho, que ficou abaixo da média nacional (-0,1%), de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE.
As vendas do comércio varejista recuaram 0,6% no Rio Grande do Sul em novembro na comparação com outubro, interrompendo uma sequência de seis meses de alta. Nem as tradicionais promoções da Black Friday ajudaram a melhorar o resultado gaúcho, que ficou abaixo da média nacional (-0,1%), de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE.
Em relação ao mês de novembro de 2019 lideraram as quedas nas vendas gaúchas os setores de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-39,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (-23,9%) e tecidos, vestuário e calçados (-16,3%). Já os destaques positivos foram nos setores de artigos farmacêuticos, médicos e perfumaria (15,4%), móveis, (14,7%) e móveis e eletrodomésticos (10,11%).
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o Estado teve retração de 0,1% no volume de vendas em novembro sobre outubro e de 3,6% na comparação com o penúltimo mês de 2019. As vendas de material de construção avançaram 19,2% quando comparadas aos números de novembro de 2019. Veículos recuou 18,3%. 
Quando avaliado o desempenho do comércio varejista ampliado em todo o Brasil, a pesquisa do IBGE mostra a sétima alta no volume de vendas, que fechou 0,6% em novembro frente a outubro. No ano, a venda de veículos acumula queda de 15,1% no País, mas os materiais de construção tiveram alta de 10,1%.
“A atividade de materiais de construção se recuperou rápido após o fechamento do comércio por conta da pandemia, a partir de junho já estava reaquecido. Já a automotiva está tendo uma retomada mais tardia. Muitos consumidores adiaram a compra de veículos, já que não estavam saindo de casa. Temos também na atividade uma sazonalidade, por conta dos motoristas profissionais, que costumam trocar de carro no final de ano. E vem aquecendo esse mercado também o aumento das frotas de empresas de aluguel de veículos, que tiveram aumento de demanda. Assim, a atividade de veículos, motos, partes e peças teve um crescimento de 3,5% em novembro, mas ainda está 1,9% abaixo do patamar de fevereiro”, esclarece o gerente da PMC, Cristiano Santos.
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