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Economia

- Publicada em 13 de Janeiro de 2021 às 21:17

Marelli prevê expansão de 30% no faturamento

Empresa caxiense iniciou ano se desfazendo de 54% de participação na Ingecon por falta de sinergia

Empresa caxiense iniciou ano se desfazendo de 54% de participação na Ingecon por falta de sinergia


/Divulgação Ingecon
Jefferson Klein
O Grupo Marelli, que tem sede em Caxias do Sul e atua no setor de mobiliário corporativo, começou o ano se desfazendo dos 54% de participação que detinha na Ingecon Móveis Comerciais localizada em Canoas. Apesar dessa dissociação, a empresa da Serra gaúcha espera um aumento de cerca de 30% no seu faturamento líquido em 2021 (em 2020 o resultado foi de aproximadamente R$ 100 milhões).
O Grupo Marelli, que tem sede em Caxias do Sul e atua no setor de mobiliário corporativo, começou o ano se desfazendo dos 54% de participação que detinha na Ingecon Móveis Comerciais localizada em Canoas. Apesar dessa dissociação, a empresa da Serra gaúcha espera um aumento de cerca de 30% no seu faturamento líquido em 2021 (em 2020 o resultado foi de aproximadamente R$ 100 milhões).
A Marelli havia adquirido o controle da companhia canoense de mobiliário comercial em dezembro de 2015 e agora o comando volta ao sócio-fundador da Ingecon, Elvio Passos. Os valores envolvidos em ambas as negociações não foram informados. O CEO do Grupo Marelli, Luis Valente, lembra que a visão há cinco anos, no momento da aquisição das ações, foi que poderia haver um ganho de sinergias com a Ingecon. "Mas, os modelos de negócios são muito diferentes", aponta o executivo.
Ele argumenta que o foco da Marelli é o mobiliário corporativo, de grande volume, ofertando uma solução completa para escritórios, com cadeiras, divisórias e outros móveis, uma produção em série. A Ingecon, por sua vez, tem sua especialidade no fornecimento da infraestrutura para redes varejistas como, por exemplo, a Lojas Renner. Conforme Valente, essa atividade é mais customizada.
Sobre possíveis reflexos da separação da Marelli e Ingecon, o executivo detalha que quando as empresas se juntaram decidiram unificar a unidade metalúrgica do processo de produção em Caxias do Sul. Agora, com a cisão, essa atividade também será dividida, em duas unidades menores, uma da Marelli, na Serra gaúcha, e outra da Ingecon, em Canoas, o que pode ocasionar alguns desligamentos em curto prazo. Porém, Valente afirma que, em um período mais longo, o saldo de empregos será positivo.
O CEO do Grupo Marelli admite que as duas empresas foram atingidas pelos reflexos da pandemia do coronavírus, no entanto, segundo ele, esse não foi um fator que determinou o desmembramento das companhias. Para 2021, Valente destaca que a sociedade já está conseguindo lidar melhor com a questão da Covid-19 e essa situação, além da perspectiva da vacina, deverá aquecer o mercado. Ele aposta no crescimento do e-commerce, soluções para home office e adianta que em breve a Marelli lançará um novo portfólio de cadeiras executivas.
O dirigente ressalta ainda que a empresa é a única do ramo de mobiliário corporativo no Brasil que tem rede de lojas próprias e com parceiros. Em meados de 2020, quando possuía 30 estabelecimentos espalhados pelo País, a companhia projetava fechar o ano com 50 unidades. No entanto, atualmente o grupo conta com 37 lojas. Valente diz que foi priorizada a qualidade e não a quantidade. Para 2021, a meta do grupo é abrir pontos de vendas em mercados como a região Metropolitana de São Paulo e em outros grandes centros, mas não há uma estimava de quantas unidades serão efetivadas.
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