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Economia

- Publicada em 07 de Janeiro de 2021 às 18:33

Bolsas de NY fecham em alta e renovam recordes, com onda azul e Biden

Um dia depois de a sessão do Congresso ter sido interrompida, também retira uma incerteza do radar

Um dia depois de a sessão do Congresso ter sido interrompida, também retira uma incerteza do radar


Jon Cherry/Getty Images/AFP
Agência Estado
As Bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira (7) em alta e renovaram as máximas históricas de fechamento, impulsionadas pela confirmação da chamada "onda azul" nos Estados Unidos, com os democratas no controle da Casa Branca, da Câmara dos Representantes e do Senado. A certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial de 2020, um dia depois de a sessão do Congresso ter sido interrompida por uma invasão de apoiadores do presidente Donald Trump, também retira uma incerteza do radar, apesar do aumento da tensão política no país.
As Bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira (7) em alta e renovaram as máximas históricas de fechamento, impulsionadas pela confirmação da chamada "onda azul" nos Estados Unidos, com os democratas no controle da Casa Branca, da Câmara dos Representantes e do Senado. A certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial de 2020, um dia depois de a sessão do Congresso ter sido interrompida por uma invasão de apoiadores do presidente Donald Trump, também retira uma incerteza do radar, apesar do aumento da tensão política no país.
O Dow Jones avançou 0,69%, a 31.041,13 pontos, o S&P 500 subiu 1,48%, a 3.803,79 pontos, e o Nasdaq registrou ganho de 2,56%, a 13.067,48 pontos. Os três índices acionários registraram recordes históricos de fechamento.
"Vemos o resultado das eleições na Geórgia como ligeiramente positivo para as ações devido às maiores chances de estímulo em uma base ampla", afirma o diretor de Estratégia de Ações Globais do Julius Baer, Patrik Lang.
O banco suíço vê apenas um risco "limitado" de impostos e regulações mais altas, o que chegou a gerar certa cautela nos investidores, já que a maioria democrata no Senado será "frágil".
Com as vitórias de Jon Ossoff e Raphael Warnock, o partido de Joe Biden terá 50 das 100 cadeiras do Senado. A garantia, em tese, do controle da Casa vem com o voto de desempate, que é da vice-presidente eleita, Kamala Harris.
"Os investidores, por sua vez, parecem entusiasmados com a perspectiva de mais ajuda governamental, rejeitando as preocupações sobre mudanças nos impostos ou regulamentação ou consequências de longo prazo do aumento da dívida e dos déficits", afirma a economista-chefe do Stifel, Lindsey M. Piegza.
Com a onda azul confirmada, o Goldman Sachs elevou a projeção de crescimento da economia americana em 2021, de 5,9% para 6,4%.
Um dia depois de manifestantes pró-Trump terem invadido o Capitólio para impedir a certificação de Biden, o processo foi concluído. O Congresso retomou a sessão conjunta na noite da quarta-feira, e os debates se estenderam para a madrugada. O clima político em Washington, no entanto, é de tensão. Tanto a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, quanto o líder do Partido Democrata no Senado, Chuck Schumer, defenderam a destituição de Trump por suposto "ato de sedição" ao instigar os protestos.
No S&P 500, o subíndice do setor de tecnologia liderou os ganhos (+2,65%). As ações da Apple subiram 3,41%, as da Microsoft avançaram 2,85% e as do Facebook registraram alta de 2,06%.
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