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Economia

- Publicada em 28 de Dezembro de 2020 às 20:13

Rede Polo reabriu seis unidades da ex-Rede Dia e prepara mais

Filial na avenida Dorival Cândido da Luz, em Gravataí, abriu antes do Natal com nova bandeira

Filial na avenida Dorival Cândido da Luz, em Gravataí, abriu antes do Natal com nova bandeira


LUIZA PRADO/JC
Patrícia Comunello
As primeiras lojas que eram da Rede Dia, grupo espanhol que deixou o Rio Grande do Sul em setembro, já foram reabertas de cara e nova bandeira. A Rede Polo, com sede em Lajeado, já estreou em seis pontos localizados na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), Litoral Norte e Serra Gaúcha.
As primeiras lojas que eram da Rede Dia, grupo espanhol que deixou o Rio Grande do Sul em setembro, já foram reabertas de cara e nova bandeira. A Rede Polo, com sede em Lajeado, já estreou em seis pontos localizados na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), Litoral Norte e Serra Gaúcha.
Mais unidades estão confirmadas para reabrir em janeiro e fevereiro, segundo a direção. Filiais situadas em Esteio, Farroupilha, Capão da Canoa, Tramandaí, Sapucaia do Sul e Gravataí estão de portas abertas e foram inauguradas entre os dias 16 e 23 deste mês.
A Rede Dia fechou as 70 unidades no Estado. A compra de quase a totalidade dos pontos foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Nos últimos dez dias de janeiro, será a vez de filiais reabrirem em Canoas (avenida Santos Ferreira), Esteio (na rua 24 de maio) e Porto Alegre (na rua Coronel Neves, no bairro Medianeira). Na sequência, em fim de fevereiro, vão reabrir uma em Viamão (no centro da cidade) e Alvorada (avenida Frederico Dihl). 
Canoas e Alvorada terão mais uma unidade cada. Viamão terá outras duas, repetindo o número do Dia. Em Porto Alegre, o diretor da Rede Polo, Fabiano Mussi, diz que serão um total de quatro operações, seguindo estudos de viabilidade que nortearam a negociação.  
Mussi diz que a rede não vai ocupar o imóvel no Shopping João Pessoa. Segundo ele, o tamanho da loja impede a instalação de áreas como açougue, fiambreria, padaria e hortigranjeiros. "Não tem metragem. Muitas unidades são inviáveis devido à falta de espaço para esses setores que fazem parte do nosso mix. Temos ainda mais de 4 mil itens na mercearia", descreve o diretor. 
A rede gaúcha herdou 57 pontos da antiga operação. O fechamento das unidades atingiu mais de 700 empregados, parte poderá ser absorvida pela Polo.
O ritmo de abertura deve seguir três a quatro unidades por mês. Com isso, serão 35 até dezembro de 2021. A meta é completar os 57 pontos em 2022. Estão no cronograma lojas em diversas regiões do Estado. No mapa de ativações, constam cidades como Venâncio Aires, Parobé, Santo Antônio da Patrulha, Rio Pardo, Caxias do Sul, Campo Bom e Portão.
Mussi explica que a entrega de equipamentos feitos sob medida pela indústria desacelerou o ritmo de inaugurações. "Há dificuldades na entrega de encomendas pela indústria. O cronograma sofre atraso de até 60 dias", dimensiona o executivo da rede.  
Para as reaberturas dos dois primeiros meses do ano, a Polo já está com vagas para contratar. São 40 postos por ponto, o que soma 200 vagas. Os currículos podem ser enviados para [email protected]
"Semana que vem começamos as contratações", avisa o diretor. Até agora já foram preenchidas quase 300 vagas, para atuar nas unidades já retomadas e na retaguarda da expansão. "A maioria das pessoas que é chamada é de ex-funcionários do Dia. A intenção é de aproveitar o quadro, mas muitos ex-funcionários já estão colocados porque o varejo está aquecido", observa Mussi. 
A rede também montou um centro de distribuição em Fazenda Vila Nova para dar conta do abastecimentos da ampliação. O imóvel foi alugado e teve aumento de área. A rede não comenta neste momento os valores dos aportes na repaginação, adequando ao layout interno e externo da marca, e no CD.
Estão sendo feitos ajustes nos conceitos de áreas que compõem o mix, de acordo com o espaço. Os imóveis têm em média 200 metros quadrados. A rede que já existia atuava com operações com 4 mil a 5 mil metros quadrados por unidade.
Mussi garante que os frequentadores já sentem a diferença entre as bandeiras. Consumidores reclamavam das limitações na oferta de produtos e dos preços mais altos da rede espanhola, que tentou emplacar um conceito de loja mais expressa.
"As pessoas reclamavam que não tinha o cacetinho (como é chamado o pãozinho de trigo pelos gaúchos) e agora tem", cita. Além disso, o modelo da Polo adota redução de preços na compra de mais unidades de um mesmo item. "Os produtos têm desconto de 5% a 10%", diz o diretor.
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