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Economia

- Publicada em 28 de Dezembro de 2020 às 14:24

Bolsas da Europa fecham em alta com pacote fiscal nos EUA e acordo pós-Brexit

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganhos de 0,65%, aos 398,55 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganhos de 0,65%, aos 398,55 pontos


MIGUEL MEDINA/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam o pregão desta segunda-feira (28) em alta, impulsionadas pelo otimismo nos mercados financeiros após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar um projeto de lei que prevê US$ 900 bilhões em estímulos à economia americana. Além disso, o mercado acionário do Velho Continente também repercutiu o acordo comercial pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia, fechado na véspera do Natal.
As bolsas da Europa fecharam o pregão desta segunda-feira (28) em alta, impulsionadas pelo otimismo nos mercados financeiros após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar um projeto de lei que prevê US$ 900 bilhões em estímulos à economia americana. Além disso, o mercado acionário do Velho Continente também repercutiu o acordo comercial pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia, fechado na véspera do Natal.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganhos de 0,65%, aos 398,55 pontos.
A Bolsa de Londres não operou nesta segunda-feira devido a um feriado nacional.
Os mercados europeus já estavam fechados quando Londres e Bruxelas anunciaram o acordo comercial no dia 24. Por isso, as bolsas reagem nesta segunda-feira ao entendimento bilateral. O Parlamento Europeu aprovou provisoriamente o pacto, por unanimidade, e voltará a analisar o texto em janeiro. O legislativo britânico, por sua vez, fará uma votação nesta quarta-feira, 28.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que espera "ansiosamente" pela aprovação formal do acordo do Brexit e caracterizou o pacto como "um novo ponto de partida" para a relação entre o Reino Unido e a UE. Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel ressaltou que o acordo ainda está "sob escrutínio", mas o classificou como "justo" e "equilibrado".
Apesar do otimismo, o futuro relacionamento entre o bloco europeu e o país insular ainda gera cautela. De acordo com a BBC, o governo britânico espera um "período de turbulência" para as empresas locais.
Nos Estados Unidos, depois de meses de impasses, um novo pacote fiscal entrará em vigor. No domingo, Trump assinou o projeto que prevê US$ 900 bilhões em estímulos, restaurando benefícios de seguro-desemprego no país e evitando o chamado "shutdown" da máquina pública, já que a legislação também inclui recursos para o financiamento do governo.
Em Paris, o CAC 40 fechou em alta de 1,20%, aos 5.588,38 pontos, puxado pelos papéis de Carrefour (+3,52%) e Capgemini (+3,27%).
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, por sua vez, avançou 0,72%, a 22.288,52 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,49%, para 13.790,29 pontos. As ações do Deutsche Bank ganharam 2,75% e as da Allianz avançaram 1,42%.
Já em Madri, o Ibex 35 registrou alta de 0,54%, a 8.155,60 pontos.
E em Lisboa, o índice PSI 20 teve ganho de 1,53%, a 4.929,30 pontos.
Um dia depois de a União Europeia começar a vacinação contra a covid-19, a imprensa britânica informou que a autorização para o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Astrazeneca em parceria com a Universidade de Oxford pode sair nos próximos dias no Reino Unido. Assim como a UE, o país já começou a vacinar sua população com o imunizante produzido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
 
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