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Economia

- Publicada em 23 de Dezembro de 2020 às 08:43

Confiança do comércio cai 1,8 ponto em dezembro ante novembro, revela FGV

Em dezembro, houve piora da confiança em três dos seis principais segmentos do comércio

Em dezembro, houve piora da confiança em três dos seis principais segmentos do comércio


JOYCE ROCHA/JC
Agência Estado
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 1,8 ponto na passagem de novembro para dezembro, para 91,7 pontos, a terceira queda consecutiva, informou nesta quarta-feira (23) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 2,6 pontos.
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 1,8 ponto na passagem de novembro para dezembro, para 91,7 pontos, a terceira queda consecutiva, informou nesta quarta-feira (23) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 2,6 pontos.
"A confiança do comércio encerra 2020 com a terceira queda consecutiva, interrompendo o ritmo de recuperação observado anteriormente. A piora mais uma vez foi influenciada pela queda dos indicadores sobre o momento presente, reflexo da cautela dos consumidores. Por outro lado, as expectativas avançam pelo segundo mês consecutivo, mas a análise ainda é de redução do pessimismo. Considerando todas as turbulências apresentadas no ano, o setor conseguiu se sobressair na recuperação, mas a elevada incerteza, o cenário complicado do mercado de trabalho e o final dos auxílios do governo se tornam um desafio para a continuidade dessa retomada", avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em dezembro, houve piora da confiança em três dos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 6,1 pontos, para 93,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 2,6 pontos, para 90,1 pontos.
Segundo a FGV, passado o choque inicial provocado pela pandemia do novo coronavírus, o ISA-COM mostrou intensa recuperação, puxado primeiramente pelo consumo prioritário de bens essenciais e depois pelo aumento da demanda por bens duráveis. No entanto, o IE-COM ainda enfrenta dificuldade de atingir o nível pré-pandemia.
"Dessa forma, a diferença entre expectativas e situação atual se manteve constantemente negativa e chegou ao menor valor em outubro de 2020 (-18,5 pontos). Os últimos resultados mostram uma reversão dessa tendência, a distância entre os dois indicadores tem diminuído em consequência de uma recuperação das expectativas, que ainda se encontram em patamar baixo; e da sensação de piora com relação ao momento atual", apontou o relatório do indicador.
A coleta de dados para a edição de dezembro da Sondagem do Comércio foi realizada entre os dias 1º e 22 do mês, com informações de 801 empresas.
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