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Economia

- Publicada em 10 de Dezembro de 2020 às 18:08

Petróleo fecha em alta com vacina e dólar fraco; Brent ultrapassa US$ 50 o barril

O contrato do WTI para janeiro fechou em alta de 2,77%, em US$ 1,26 o barril

O contrato do WTI para janeiro fechou em alta de 2,77%, em US$ 1,26 o barril


Divulgação/BPImages
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (10) em uma sessão marcada pelo otimismo com a vacinação contra a Covid-19 auxiliando na recuperação da economia global. Além disso, a desvalorização do dólar torna a commodity mais barata para detentores de outras divisas. Em Londres, o Brent ultrapassou a marca dos US$ 50 o barril.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (10) em uma sessão marcada pelo otimismo com a vacinação contra a Covid-19 auxiliando na recuperação da economia global. Além disso, a desvalorização do dólar torna a commodity mais barata para detentores de outras divisas. Em Londres, o Brent ultrapassou a marca dos US$ 50 o barril.
O contrato do WTI para janeiro fechou em alta de 2,77%, em US$ 1,26 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro fechou em alta de 2,84%, a US$ 50,25 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
"Parece que dinheiro barato, bom sentimento no mercado de ações e espera que a demanda se normalize em breve graças às vacinas contra a covid-19 impulsionaram os preços do petróleo", aponta o Commerzbank. O dólar em baixa frente a maioria dos rivais também induziu as compras da commodity, cotada na moeda americana.
Já projetando o próximo ano, a Capital Economics avalia que é possível que o Brent ultrapasse os US$ 60 o barril no final de 2021. A retomada da demanda global é a base para o cálculo. No entanto, entre os riscos que a consultoria avalia estão: uma recuperação econômica mais fraca do que o previsto; uma alta na produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+); um aumento da produção nos Estados Unidos; e uma alta nas exportações do Irã.
A retirada das sanções ao país persa por parte da administração de Joe Biden, presidente eleito dos EUA, é vista com atenção.
O Commerzbank faz a mesma avaliação da Capital Economics, e aponta o tema como um dos "maiores riscos" do mercado em 2021. Segundo o banco alemão, o próximo orçamento anual do Irã planeja a exportação de 2,3 milhões de barris por dia, enquanto nos últimos dois anos o nível ficou abaixo dos 400 mil.
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