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Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2020 às 12:53

Lojistas de Porto Alegre esperam mais restrições, mas descartam lockdown para frear pandemia

Comércio admite que ainda há consumidores que resistem em adotar as medidas de proteção

Comércio admite que ainda há consumidores que resistem em adotar as medidas de proteção


LUIZA PRADO/JC
As recentes medidas para frear a pandemia e que incluem a redução de horário de funcionamento no período da noite para o comércio e serviços em todo o Rio Grande do Sul vão até a semana que vem, pelo decreto estadual. Mas lojistas de Porto Alegre já contam com mais restrições futuras, mas descartam lockdown.
As recentes medidas para frear a pandemia e que incluem a redução de horário de funcionamento no período da noite para o comércio e serviços em todo o Rio Grande do Sul vão até a semana que vem, pelo decreto estadual. Mas lojistas de Porto Alegre já contam com mais restrições futuras, mas descartam lockdown.
A expectativa foi medida em pesquisa do Sindilojas na Capital. Segundo a apuração, sete a cada dez comerciantes (71%) suspeitam que "podem ocorrer novas restrições nas atividades do setor", informou o sindicato. Na Capital, a prefeitura seguiu o limite do decreto do governador Eduardo Leite, mas permitiu a abertura mais cedo, a partir das 6h. 
Dos que acreditam em ações como as recentes, 97,2% não esperam o fechamento geral, que até hoje na pandemia nunca foi adotado pelo governo gaúcho como regra geral e nem pela gestão na Capital. 
Caso venham a ser estendidas em função da manutenção do crescimento de casos de Covid-19 - nessa terça-feira (8), o Estado ficou entre os cinco com mais casos e mortes em um dia -, as restrições serão a queda no faturamento (99% dos ouvidos), demissões (33%), atraso nas contas da empresa (29%), desistência de contratar temporários (19%), atraso no pagamento da folha dos funcionários (15%) e atraso/negociação do aluguel (15%). 
A preocupação com o que poderá vir é compreensível. O setor está a uma semana do Natal, a data que normalmente geraria mais vendas no ano. O Sindilojas projeta que a data vai movimentar R$ 368 milhões.
Quase 70% dos lojistas informaram que ainda não conseguiram se refazer dos prejuízos desde que eclodiu a pandemia. Mesmo entre os recuperaram as perdas (31%), a receita foi quase 60% do que seria obtido. Outro detalhe importante: metade dos pesquisados não tem capital de giro para suportar mais restrições e quem tem suporta por dois meses a volta das medidas. 
Sobre os cuidados na pandemia, como seguir protocolos que foram alvo de campanha do setor, 78% dos lojistas observam que os clientes seguem os cuidados, mas 22% admitem dificuldades com consumidores resistentes a cumprir as regras. 
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