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Economia

- Publicada em 02 de Dezembro de 2020 às 21:21

Construção discute perspectivas e demandas

Número de novas unidades registrou queda de 27,9% em 2020

Número de novas unidades registrou queda de 27,9% em 2020


/MARCO QUINTANA/JC
Carlos Villela
Os desafios do setor de construção e as expectativas para 2021 foram debatidas no 92º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), realizado de forma online através de videoconferências e uma feira virtual. O evento é organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), e já vinha promovendo desde julho uma série de palestras pontuais.
Os desafios do setor de construção e as expectativas para 2021 foram debatidas no 92º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), realizado de forma online através de videoconferências e uma feira virtual. O evento é organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), e já vinha promovendo desde julho uma série de palestras pontuais.
Mediador dos painéis, o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Luiz Petrucci afirmou que 2020 caminha para ser o melhor ano da série histórica do setor, que começou em 2016. "Encerramos o 3º trimestre do ano com uma redução de lançamentos no país com 27,9% a menos de unidades lançadas, e com a venda 8,4% superior no número de unidades vendidas", disse. "Nas 150 praças que consolidamos, vamos ter o melhor ano desde então para o mercado imobiliário". Petrucci também comemorou a fala do diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, Otávio Damaso, que afirmou que o BCB vai monitorar inovação em tecnologia, desconcentração geográfica e a participação de novos players dentro do setor. "Nós do mercado imobiliário que estamos presos a cinco bancos e a poucas empresas trabalhando conosco temos que acreditar em novas empresas apresentando oportunidades", disse Petrucci. "Quem não investir e quem não acreditar na web para vendas vai ficar para trás no mercado imobiliário".
O painel Como o Mercado de Capitais Pode Trazer Mais Recursos Para o Setor Imobiliário? contou com a participação vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (AMBIMA), Gilberto Duarte, e da presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Cristiane Magalhães Teixeira Portella. Otimista com o cenário econômico para a construção, Cristiane projeta que o crédito imobiliário supere em termos nominais os créditos de 2013/2014, o período mais forte da construção civil na década.
O terceiro painel temático foi sobre Tendências Futuras do Mercado Imobiliário - Licenciamento de Obras Digital, e debateu o cenário do setor e a integração com novas tecnologias com Marco Antônio Zanatta, CEO e Fundador da empresa AprovaDigital, e Geanluca Lorenzon, secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia. Lorenzon anunciou que em breve deve ser lançado, dentro de uma espécie de segunda Lei de Liberdade Econômica, o licenciamento urbano integrado, possibilitando que 80% dos licenciamentos de baixo risco sejam feitos de uma forma mais ágil, e usando a inciativa privada para ajudar nessa certificação desses licenciamentos, que poderão incluir mais pressupostos de boa-fé do que a forma atual de trabalho.
Além do tema Indústria Imobiliária, outros painéis divididos ocorriam de forma concomitante. O seminário sobre Reforma Tributária, nos painéis do Conselho Jurídico, discutiu a importância da mudança no sistema de impostos do País. "A reforma tributária passou da hora de acontecer. A carga tributária bate em 35%, 40% em média, e isso é irreal especialmente comparando com o retorno que nós temos do serviço que o Estado presta ao cidadão. Nós não temos retorno com essa situação", afirma o Diretor-Tesoureiro da OAB-DF, Paulo Maurício Siqueira.
Também foram tratados em outros painéis os temas de habitação de interesse social, infraestrutura, materiais e tecnologia, meio ambiente, obras industriais e corporativas, relações trabalhistas e responsabilidade social.
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