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Economia

- Publicada em 26 de Novembro de 2020 às 15:19

Dona da marca Kildare demite 120 trabalhadores e suspende produção em fábrica

Calçadista informou que não tem previsão de quando retomará a produção na planta de Maratá

Calçadista informou que não tem previsão de quando retomará a produção na planta de Maratá


KILDARE/DIVULGAÇÃO/JC
Mesmo com a retomada da demanda, tem indústria calçadista fechando unidade e demitindo. A Calçados Jacob, dona da marca Kildare, suspendeu as atividades da fábrica de Maratá, localizada no Vale do Caí e distante 70 quilômetros de Porto Alegre.
Mesmo com a retomada da demanda, tem indústria calçadista fechando unidade e demitindo. A Calçados Jacob, dona da marca Kildare, suspendeu as atividades da fábrica de Maratá, localizada no Vale do Caí e distante 70 quilômetros de Porto Alegre.
Com a medida, a Jacob demitiu 120 trabalhadores. Em pronunciamento oficial desta quinta-feira (26), a empresa alegou "questões logísticas" e o "cenário adverso" da pandemia para suspender a produção.
Segundo a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Calçado e do Vestuário do Rio Grande do Sul (FETICVERGS), a empresa chama o período de suspensão de "hibernação", já que tem intenção de reabrir a fábrica. A calçadista informou que não tem previsão ainda de quando retomará a atividade da planta. 
As demais unidades da indústria localizadas em Cachoeira do Sul, no Centro do Estado, e em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, mantêm a operação. A Jacob atua no setor há 93 anos. A Kildare está há 50 anos no mercado.
Enquanto uma calçadista interrompe a fabricação e demite, em região vizinha, como Três Coroas, no Vale do Paranhana, o setor registra abertura de vagas. 
O Sindicato dos Sapateiros de Três Coroas informa que as fábricas locais estão repondo vagas que haviam sido fechadas no começo da pandemia.
O diretor do sindicato Erni Renki diz que a cidade somava 5,5 mil trabalhadores nas indústrias antes da pandemia e que, com os cortes, o número caiu para 4 mil. 
"Está melhorando", avalia o sindicalista. A maior fabricante local, a Bebecê, chegou a demitir 300 pessoas e já teria recontratado 200, estima Renki. A empresa tem cerca de 800 funcionários. O município teve fechamento da fábrica da Bernardi, que tinha 130 empregados, que até hoje não retornou à atividade.
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