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Construção Civil

- Publicada em 24 de Novembro de 2020 às 03:00

Vendas de imóveis na Capital sobem em outubro

Valor Geral de Vendas alcançou R$ 280 milhões em outubro

Valor Geral de Vendas alcançou R$ 280 milhões em outubro


JOYCE ROCHA/JC
O desempenho do mercado imobiliário registrou pequena alta em outubro em Porto Alegre, em comparação ao mês anterior: 592 unidades de imóveis foram vendidas na Capital no período, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 280 milhões. Os dados são do Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), em parceria com as empresas Alphaplan - Inteligência em Pesquisa e a plataforma de informações do mercado imobiliário Órulo. O total representa um leve aumento em relação ao número de setembro, com 539 unidades vendidas. Entretanto, o VGV de setembro foi maior, chegando a R$ 341 milhões.
O desempenho do mercado imobiliário registrou pequena alta em outubro em Porto Alegre, em comparação ao mês anterior: 592 unidades de imóveis foram vendidas na Capital no período, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 280 milhões. Os dados são do Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), em parceria com as empresas Alphaplan - Inteligência em Pesquisa e a plataforma de informações do mercado imobiliário Órulo. O total representa um leve aumento em relação ao número de setembro, com 539 unidades vendidas. Entretanto, o VGV de setembro foi maior, chegando a R$ 341 milhões.
Dos 592 imóveis comercializados, 266 são unidades verticais - 45% do total. E dessas 266 unidades, 34% são apartamentos studio, seguidos por apartamentos de dois dormitórios com 25%. A taxa de velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas) de imóveis novos ficou em 8,9%, uma pequena alta em comparação aos 8% de setembro. O resultado é diferente do registrado em setembro, quando foram vendidas 380 unidades residenciais verticais, e 39% desse total era apartamentos de três dormitórios, seguido pelos de dois dormitórios com 33%.
Nesse último mês foram lançadas 150 unidades com VGV de R$ 116 milhões. Em setembro, foram 50 unidades com um VGV de R$ 86 milhões. Também se registrou um estoque de 6.438 unidades e 349 empreendimentos, com um total de R$ 4.916 milhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 10.818. Desse total, o residencial vertical corresponde a 70%, o comercial a 13%, a Casa Verde Amarela a 12% e as unidades horizontais a 5%. Quanto ao estágio da obra, 61% das vendas do mês foram de imóveis em construção, 24% prontos e 15% em lançamento.
No total, 60% das vendas do mês foram concentradas em cinco bairros. O maior número de vendas ocorreu no bairro Três Figueiras, com 24% do total com 65 unidades vendidas. Logo depois estão os bairros Petrópolis com 14% (37 unidades), Menino Deus com 9% (24 unidades), Praia de Belas com 7% (19 unidades) e Auxiliadora com 5% (14 unidades).

Setor monitora falta de matéria-prima

O setor da construção comemora o aumento das vendas, no entanto, alerta para uma retração no volume de lançamentos. Dúvidas quanto à melhora nos preços e prazos de entrega de insumos como aço e PVC são alguns dos fatores apontados pela Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) para a hesitação dos construtores em colocar novos investimentos no mercado.
A entidade apresentou nesta segunda (23) o balanço do terceiro trimestre. De janeiro a setembro, 128.849 unidades residenciais foram vendidas nas 150 cidades pesquisadas pela câmara da indústria, uma alta de 8,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O aumento real no preço dos imóveis está em 3,5%. O presidente da Cbic, José Carlos Martins, diz que o investimento feito pelo setor no lançamento de um novo empreendimento depende do que ele chama de "visão futura".
Martins diz que a cadeia do aço garante a regularização da entrega entre dezembro e o começo de 2021. Entre os distribuidores de PVC, outro produto que os construtores relatam ter identificado muita variação de preço, a promessa é de estabilização dos preços a partir de janeiro e cerca de quatro meses para melhorar o ritmo de entrega.
O cenário de juros baixos e o volume recorde de concessão de financiamentos imobiliários dão ao setor da construção otimismo com 2021, apesar das incertezas. "Tudo nos leva a crer que teremos crescimento em 2021", conclui Martins.