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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2020 às 17:59

Ativação da Central Térmica Uruguaiana garantirá 250 MW para sistema nacional

Usina da Fronteira Oeste elevou produção de 450 MW para 600 MW

Usina da Fronteira Oeste elevou produção de 450 MW para 600 MW


Cristiano Guerra/divulgação/jc
Adriana Lampert
No próximo dia 27 de novembro, a Central Térmica Uruguaiana (ex-AES Uruguaiana) será ativada para oferecer, a partir de 1 de dezembro, 250 MW/mês de energia para o sistema nacional. O evento ocorre às 10h30min, na própria operação da termelétrica, localizada na cidade de Uruguaiana, e deve contar com a presença do governador Eduardo Leite e do embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli. "O retorno dos trabalhos na usina é muito importante para o Estado e o município, pois significa o aumento na arrecadação de impostos", avalia o deputado Frederico Antunes (PP), que também estará presente na cerimônia. 
No próximo dia 27 de novembro, a Central Térmica Uruguaiana (ex-AES Uruguaiana) será ativada para oferecer, a partir de 1 de dezembro, 250 MW/mês de energia para o sistema nacional. O evento ocorre às 10h30min, na própria operação da termelétrica, localizada na cidade de Uruguaiana, e deve contar com a presença do governador Eduardo Leite e do embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli. "O retorno dos trabalhos na usina é muito importante para o Estado e o município, pois significa o aumento na arrecadação de impostos", avalia o deputado Frederico Antunes (PP), que também estará presente na cerimônia. 
Construída na década de 1990 e inaugurada em 2000, a usina de Uruguaiana foi a primeira termoelétrica a gás a operar no Estado. Sob a administração da AES, interrompeu os trabalhos em 2009 por conta da quebra de contrato dos fornecedores de gás-natural, e reabriu em caráter emergencial em 2013, 2014 e 2015, por períodos temporários. Adquirida em setembro pela empresa argentina Saesa Solución Energética, que explora jazidas de gás, deve entrar em um novo processo, mais promissor, por conta da companhia não depender de fornecedores externos. Fundada em 2006, a empresa é especialista em negócios envolvendo produtores de gás e energia, especialmente energia renovável, e consumidores.
"A antiga proprietária da usina (AES) chegou a trazer gás liquido de navios de várias regiões do mundo que ancoravam em Buenos Aires e vinham até Uruguaiana através de gasodutos, mas essa era uma operação muito cara", recorda Antunes. Ele comemora a notícia, destacando que a reativação da usina é importante para todo o País, pois existem poucas estruturas com esta capacidade no Brasil. A linha que sai de Uruguaiana e vai até Garruchos tem como insumo principal o gás natural, que vem da Argentina. 
Com possibilidade de enviar energia para os dois países, a estrutura deve atender especialmente à demanda brasileira, suprindo principalmente os períodos de seca, que prejudicam a produção das hidroelétricas espalhadas pelo território nacional.
A linha sai de Uruguaiana e percorre cerca de 270 quilômetros até Garruchos, onde fica a estação conversora da usina e que tem como insumo principal o gás natural vindo da Argentina. Com possibilidade de enviar energia para os dois países, a estrutura deve atender em especial à demanda brasileira, suprindo principalmente os períodos de seca, que prejudicam a produção das hidrelétricas espalhadas pelo território nacional.
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