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Economia

- Publicada em 20 de Novembro de 2020 às 14:34

Bolsas da Europa fecham em alta com varejo britânico, Brexit e vacina

Índice pan-europeu Stoxx-600 subiu 0,47%, a 389,44 pontos, com ganho semanal de 1,11%

Índice pan-europeu Stoxx-600 subiu 0,47%, a 389,44 pontos, com ganho semanal de 1,11%


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam o pregão desta sexta-feira (20) em alta, impulsionadas por um avanço acima do esperado nas vendas do varejo do Reino Unido, assim como pela expectativa de que um acordo pós-Brexit seja alcançado entre Londres e Bruxelas. O anúncio da farmacêutica Pfizer de que pedirá autorização para uso emergencial de uma vacina contra a Covid-19 também ajudou a melhorar o humor no mercado acionário do Velho Continente, embora um impasse entre o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o Tesouro dos Estados Unidos gera cautela nos mercados em geral. O índice pan-europeu Stoxx-600 subiu 0,47%, a 389,44 pontos, e registrou ganho semanal de 1,11%.
As bolsas da Europa fecharam o pregão desta sexta-feira (20) em alta, impulsionadas por um avanço acima do esperado nas vendas do varejo do Reino Unido, assim como pela expectativa de que um acordo pós-Brexit seja alcançado entre Londres e Bruxelas. O anúncio da farmacêutica Pfizer de que pedirá autorização para uso emergencial de uma vacina contra a Covid-19 também ajudou a melhorar o humor no mercado acionário do Velho Continente, embora um impasse entre o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o Tesouro dos Estados Unidos gera cautela nos mercados em geral. O índice pan-europeu Stoxx-600 subiu 0,47%, a 389,44 pontos, e registrou ganho semanal de 1,11%.
"O novo aumento nas vendas no varejo em outubro significa que elas estão agora 6,8% acima do nível anterior ao coronavírus", destacam analistas da Capital Economics. No mês passado, o varejo britânico cresceu 5,8%, na comparação anual, acima do esperado por analistas. No entanto, o atual "lockdown" significa que os gastos do consumidor provavelmente cairão em novembro, pondera a consultoria britânica.
O bom humor gerado pelo indicador econômico britânico aumentou após a Pfizer anunciar que enviará hoje à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos EUA o pedido de uso emergencial de uma vacina contra a Covid-19 que apresentou 95% de eficácia nos resultados finais dos testes.
Há também uma expectativa pelo acordo comercial pós-Brexit entre Reino Unido e União Europeia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, porém, disse que o bloco quer chegar um entendimento, "mas não a qualquer preço".
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, por sua vez, alertou que o continente enfrentará "muitos desafios" nos próximos anos, com o envelhecimento populacional, o aumento da dívida e as mudanças climáticas.
Nos Estados Unidos, há um impasse entre o Federal Reserve e o Departamento do Tesouro, após o secretário Steven Mnuchin decidir não renovar os programas emergenciais de empréstimos.
O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 0,27%, a 6.351,45 pontos, com alta de 0,56% na semana. O alemão DAX, de Frankfurt, por sua vez, subiu 0,39%, a 13.137,25 pontos, e acumulou ganho semanal de 0,46%.
O FTSE MIB da Bolsa de Milão registrou alta de 0,79%, a 21.706,96 pontos, com avanço semanal de 3,84%. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,39%, a 5.495,89 pontos. Na semana, o índice acionário francês subiu 2,15%.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 encerrou as negociações em alta de 0,60%, a 7.977,90 pontos, e com ganho semanal de 2,49%. Já em Lisboa, o PSI 20 subiu 1,30%, a 4424,15 pontos, na máxima do dia, e também obteve alta de 1,30% na comparação semanal.
 
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