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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2020 às 10:20

Agências de viagem esperam retomada de negócios

Segundo Victor Almeida, empresas apostam no mercado nacional enquanto destinos no exterior ainda não estão liberados

Segundo Victor Almeida, empresas apostam no mercado nacional enquanto destinos no exterior ainda não estão liberados


MARCELO BELEDELI/ESPECIAL/JC
Marcelo Beledeli
Após amargarem uma forte redução de faturamento com a pandemia, as agências de viagens contam com uma retomada em 2021, especialmente em roteiros nacionais. Segundo Victor Almeida, vice-presidente administrativo da Associação Brasileira de Agência de Viagens no Rio Grande do Sul (Abav-RS), o retorno de compras de pacotes dentro do Brasil vem se fortalecendo.
Após amargarem uma forte redução de faturamento com a pandemia, as agências de viagens contam com uma retomada em 2021, especialmente em roteiros nacionais. Segundo Victor Almeida, vice-presidente administrativo da Associação Brasileira de Agência de Viagens no Rio Grande do Sul (Abav-RS), o retorno de compras de pacotes dentro do Brasil vem se fortalecendo.
“A retomada é tímida, mas acontece, especialmente para viagens nacionais, que estão se mostrando cada mais atrativas e ganhando impulso”, explicou Almeida, durante a Feira Internacional de Turismo de Gramado (Festuris). No caso das viagens internacionais, o fechamento de diversas fronteiras e as indefinições quanto aos rumos da pandemia de Covid-19 em vários países ainda impede o avanço de vendas. “Na Europa, por exemplo, está se falando em uma segunda onda da pandemia, e isso afeta quem já pensava em voltar a planejar viagens”, afirma.
Em todo o Brasil, a Abav representa mais de 2 mil agências de viagens. Segundo pesquisa da entidade, cerca de 8% das empresas do segmento tiveram que fechar as portas desde o começo da pandemia. As que restaram amargaram sérios prejuízos, com os efeitos da Covid-19 colocando mais um obstáculo nos negócios das agências, que já vinham sofrendo com a concorrência de vendas pela internet e com a alta cotação do dólar.
Um exemplo é a Tia Iara. Fundada em 1993, é uma das mais tradicionais agências de viagens de Porto Alegre, especializada em excursões de jovens e famílias para os parques de diversões da Flórida (EUA). “Estou aguentando essa situação por que construí um patrimônio ao longo de várias décadas. Mas usar esses recursos é como comer um saco de pipoca em frente à TV, de pouco em pouco se chega ao fundo”, explica a fundadora da agência, Iara Maria Pinheiro Mendonça, 80 anos de idade, e atuante no setor de turismo desde o começo da década de 1970.
Iara espera um retorno de negócios no primeiro semestre de 2021, projetando as viagens para as férias escolares de julho do próximo ano. “Para janeiro, o governo dos Estados Unidos ainda não deve liberar a entrada. Mas já tenho procura para grupos em julho do ano que vem”, afirma. A agência fez uma promoção, oferecendo pacotes em 15 parcelas de R$ 1.650,00 para os parques da Disney. “Isso já gerou efeito, e temos tido uma procura boa, tendo em vista todas as restrições”.
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Tia Iara acredita que já haverá busca por pacotes em julho. Marcelo Beledeli/JC
Para incentivar a retomada do setor de turismo, a Abav tem defendido que os consumidores não cancelem viagens compradas, mas façam o adiamento dos pacotes. “Estamos pressionando as companhias aéreas e hotéis para ajudar aos clientes para remarcação. Essa campanha tem tido sucesso, pois das viagens compradas antes da pandemia, 80% foram remarcadas e apenas 20% o cliente optou pelo reembolso”, explica Almeida.
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