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Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2020 às 14:43

Mais de 50% dos minimercados gaúchos apontam vendas boas a excelentes na pandemia

Sondagem com os estabelecimentos mostrou mudança na percepção frente ao começo da pandemia

Sondagem com os estabelecimentos mostrou mudança na percepção frente ao começo da pandemia


MARCO QUINTANA/JC
Segmento que não precisou fechar as portas desde a instauração da crise sanitária, os minimercados gaúchos apontaram que as vendas foram boas a excelentes na pandemia. Segundo pesquisa da Fecomércio-RS, mais de 50% dos estabelecimentos ouvidos indicam que as comercializações foram boas (36,6%), muito boas (9,9%) e excelentes (4,9%). 
Segmento que não precisou fechar as portas desde a instauração da crise sanitária, os minimercados gaúchos apontaram que as vendas foram boas a excelentes na pandemia. Segundo pesquisa da Fecomércio-RS, mais de 50% dos estabelecimentos ouvidos indicam que as comercializações foram boas (36,6%), muito boas (9,9%) e excelentes (4,9%). 
Já outra fatia importante, de 33,5%, considerou como regular o desempenho. Um grupo de 15,1% indicou que o desempenho foi ruim no período do enfrentamento do novo coronavírus. A Sondagem de Segmentos para os minimercados foi feita entre 30 de setembro e 20 de outubro com 385 estabelecimentos em diversas regiões gaúchas.
A mesma apuração aplicada a minimercados em abril indicou impactos negativos da pandemia, que recém estourava. Naquele momento, o efeito do fechamento em muitos setores e do isolamento social, com medidas para evitar movimentação das pessoas, acabou sendo mais danoso.
Ainda como efeito da crise, 72,7% do segmento garantiram que mantiveram o número de funcionários, enquanto 14,8% fizeram demissões e 12,2% contrataram. Já 0,3% dos ouvidos não souberam responder sobre o quadro de pessoal. Pelo perfil dos entrevistados, 53,8% indicaram que têm até cinco pessoas trabalhando no negócio, e 46,2% mais de cinco pessoas no quadro.
Ao projetar as vendas nos próximos seis meses, 46,5% dos minimercados esperam que a situação melhore um pouco, 28,1% que o quadro se mantenha estável e 13,5% que o ambiente melhore muito. Já 10,1% acreditam que o futuro de curto prazo será um pouco pior e 1,8% que será muito pior.
Já em relação à força de trabalho, a perspectiva é de manter o quadro em 63,6% dos negócios nos próximos seis meses, 28,% esperam aumentar a mão de obra na atividade, 1,6% vai reduzir e 6,2% não definiram como este item se comportará.  
Ao avaliar os empecilhos para maior crescimento dos negócios, 39,7% indicaram a crise vivida pelo País nos últimos anos, 23,6% a carga tributária - mesmo considerando que os minimercados estão no Simples Nacional -, 21,3% a concorrência e 20,8% o alto custo para manter e comprar estoques.
A pesquisa também capta a condução dos estabelecimentos pelos micro e pequenos empreendedores. Um dos aspectos é a separação "clara" entre as finanças do negócio e a dos donos. Quase 63% (62,9%) asseguraram que fazem a distinção entre as movimentações financeiras e 28,1% admitiram que têm uma "contabilidade misturada". Já 9,1%, quase 10%, disseram que não sabem ou preferiram não responder.
Na questão financeira, 60% informaram que usam recursos próprios quando precisam "financiar" o negócio, e 37,9% buscam instituições como bancos e cooperativas para contratar crédito e 2,1% recorrem a financeiras. 
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