Depois de ter caído 4,25% na sessão de quarta-feira, o Índice Ibovespa encontra espaço para novas perdas nesta primeira hora de negociação na quinta-feira (29) influenciado pela aversão ao risco no exterior e pelo desconforto com questões domésticas. O temor dos efeitos de uma nova onda de Covid-19 pela Europa e Estados Unidos fortalece o dólar e faz os preços do petróleo despencarem quase 6% no exterior. Com isso, indicadores econômicos e balanços corporativos considerados positivos são ofuscados nesta manhã.
Às 11h05min, o Ibovespa tinha queda de 0,20%, aos 95.182 pontos. Em Nova Iorque, o índice Dow Jones já virava para o negativo e cedia 0,69%, enquanto o S&P500 recuava 0,15% e o Nasdaq subia 0,32%.
No exterior, analistas e investidores buscam refazer cálculos sobre os efeitos econômicos das novas medidas de restrição social definidas ontem por Alemanha e França, além de outros países na Europa, onde há forte aumento do número de casos de Covid-19. Por isso, afirmam analistas, indicadores divulgados têm repercussão positiva, mas cautelosa.
O PIB dos Estados Unidos ficou acima do esperado no terceiro trimestre e o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu mais que o esperado. As bolsas de Nova Iorque abriram em alta leve, apoiadas nos números melhores, mas mostram pouco fôlego.
Já o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, afirmou há pouco que Maia sempre apoiou o governo e que, apesar de diferenças de opinião, ele e o presidente da Câmara têm "total entendimento". O ministro afirmou ainda que a democracia do Brasil é vibrante, funciona e que o País está fazendo reformas estruturais.
95.182