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Economia

- Publicada em 28 de Outubro de 2020 às 18:38

Bolsas de NY fecham em forte baixa, em dia marcado por aversão a riscos

O índice Dow Jones encerrou em baixa de 3,43%, a 26.519,95 pontos

O índice Dow Jones encerrou em baixa de 3,43%, a 26.519,95 pontos


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam em forte baixa nesta quarta-feira (28) em dia marcado pela aversão global a riscos, com o avanço da Covid-19 e as eleições dos Estados Unidos no radar. O dia também contou com balanços importantes, e foi marcado por novas restrições na Europa e intensa queda no setor de tecnologia.
As bolsas de Nova York fecharam em forte baixa nesta quarta-feira (28) em dia marcado pela aversão global a riscos, com o avanço da Covid-19 e as eleições dos Estados Unidos no radar. O dia também contou com balanços importantes, e foi marcado por novas restrições na Europa e intensa queda no setor de tecnologia.
O índice Dow Jones encerrou em baixa de 3,43%, a 26.519,95 pontos. O S&P 500 cedeu 3,53%, a 3.271,03 pontos. O Nasdaq caiu 3,73%, a 11.004,87 pontos. O índice VIX, espécie de termômetro do medo em Wall Street, disparou 20,78%, a 40,28 pontos, no maior nível desde junho, segundo a imprensa americana.
"Os mercados reagem aos aumentos de Covid-19 e impasse de estímulos", avaliou a LPL Markets. O dia não contou com avanços na negociação por um novo pacote fiscal nos EUA, que parece improvável de ser aprovado antes das eleições, em menos de uma semana. A chegada do pleito e as incertezas que ele traz, como a possibilidade de um resultado contestado, alimentam a aversão a riscos.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, informou que o governo vai determinar o fechamento de restaurante, bares, teatros e academias por um mês. Medida semelhante foi anunciada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que viu no novo lockdown a única maneira para conter o aumento no número de casos. A Eurasia avalia que a postura de Paris pode influenciar outros líderes, como na Espanha e na Itália, agora que o "estigma" do primeiro movimento foi transposto.
Com perspectivas econômicas negativas, o petróleo teve queda próxima a 5% em Londres e Nova York, refletindo temores pela demanda. O resultado levou petroleiras a alguns dos piores resultados na sessão, com Chevron (-3,78%) e ExxonMobil (-3,81%). O setor aéreo, bastante volátil às notícias do vírus, também teve baixas, e a American Airlines registrou queda de 2,49%.
Em dia de balanço, a perspectiva ruim para o setor afetou a Boeing, que teve baixa de 4,57% nas ações. Mastercard (-8,11%) também divulgou números que desagradaram. Já a General Electric, que também apresentou resultados nesta quarta, teve um dia positivo, avançando 4,36%.
Outro setor com forte queda foi o de tecnologia, em dia também de audiência com líderes de algumas das big techs no Senado dos EUA, o que explica o recuo do Nasdaq maior que o dos outros índices. Facebook (-5,51%), Apple (-4,63%), Amazon (-3,76%), Microsoft (-4,96%) e Twitter (-5,34%) tiveram algumas das grandes quedas no dia.
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