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Economia

- Publicada em 22 de Outubro de 2020 às 20:02

Setor vitivinícola comemora recorde no consumo de vinho no Brasil em 2020

Consumo per capita de vinhos teve aumento histórico ao longo de 2020

Consumo per capita de vinhos teve aumento histórico ao longo de 2020


augusto tomasi/divulgação/jc
O brasileiro nunca tomou tanto vinho como em 2020. Entre janeiro e setembro, o consumo per capita teve um aumento histórico de quase uma garrafa- em média 2,68 litros consumidos por pessoa maior de 18 anos-, um crescimento de 26% ante 2019, que teve a marca de 2,13 litros.
O brasileiro nunca tomou tanto vinho como em 2020. Entre janeiro e setembro, o consumo per capita teve um aumento histórico de quase uma garrafa- em média 2,68 litros consumidos por pessoa maior de 18 anos-, um crescimento de 26% ante 2019, que teve a marca de 2,13 litros.
Os dados constam em estudo desenvolvido pela Ideal Consulting e revelam o bom momento do setor, que teve neste ano uma das melhores safras da história. O volume comercializado também teve um salto de 37,2% de janeiro a setembro, chegando a 63,9 milhões de litros de vinhos e espumantes.
Estes números animam o setor, que estará reunido na Wine South America Edição Digital, entre os dias 3 e 5 de novembro, onde serão debatidos temas como o mercado atual e perspectivas para 2021, as exportações e os terroirs do Brasil.
O levantamento aponta ainda que o consumo de vinho de mesa nacional teve um incremento de 44%, e o do vinho fino nacional mais que dobrou, com aumento de 106% no período. Já os importados tiveram um acréscimo de 22% nas vendas. Os tintos lideram a preferência dos consumidores(74%), seguido pelos vinhos brancos(19%) e rosés(7%), que já vêm ganhando espaço entre os consumidores e tiveram crescimento de 35% neste ano. “Um dado importante a ser considerado por todos os elos da cadeia é que o mercado de vinhos finos dobrou no Brasil em 2020”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RS), Orestes de Andrade Jr.
O presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Deunir Argenta, no entanto, fala em cautela na análise dos resultados positivos – e atípicos – de 2020. “Ainda temos muito para conquistar e recuperar no nosso mercado. Tivemos três anos muito ruins na comercialização de nossos produtos. Agora, o desafio é manter pelo menos parte desses novos consumidores que foram atraídos para os rótulos brasileiros para um consumo habitual”, pondera.
Entre os fatores citados para a valorização do consumo de vinho estão o fato de as pessoas terem buscado o prazer da gastronomia mais refinada e em família, além da possibilidade de compra direta de distribuidores e produtores e do incremento no e-commerce.

Espumantes nacionais em ascensão

Os espumantes sofreram no início da pandemia, mas agora os rótulos brasileiros já ultrapassaram o volume de comercialização do ano passado e a expectativa para o final do ano é de grandes vendas. A comercialização de janeiro a setembro praticamente se manteve nos mesmos patamares de 2019, com incremento de 0,2% – passando de 12 milhões de litros para 12,1 milhões. No entanto, a venda da bebida nacional aumentou 6% no período – passou de 9 milhões de litros no ano passado para 9,59 milhões de litros no atual período.
O presidente da Uvibra ainda considera uma incógnita a comercialização de final de ano. “Ainda não teremos eventos, festas e comemorações. E isso faz falta no volume de vendas”, aponta Argenta, otimista com a safra 2021. 
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