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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2020 às 11:59

Força tarefa investiga fraude na produção de combustíveis

Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão em sete estados diferentes, incluindo o RS

Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão em sete estados diferentes, incluindo o RS


POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO/JC
Quinze mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão estão sendo cumpridos nesta quarta-feira (21) pela “Operação Arinna”, realizada em conjunto pela Receita Federal do Brasil,a Polícia Rodoviária Federal e o Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP). O objetivo da operação é desbaratar organização criminosa especializada na adulteração de combustíveis e do composto químico Arla 32, um reagente utilizado para garantir maior eficiência com menor poluição ambiental em motores a diesel dos veículos fabricados a partir de 2012.
Quinze mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão estão sendo cumpridos nesta quarta-feira (21) pela “Operação Arinna”, realizada em conjunto pela Receita Federal do Brasil,a Polícia Rodoviária Federal e o Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP). O objetivo da operação é desbaratar organização criminosa especializada na adulteração de combustíveis e do composto químico Arla 32, um reagente utilizado para garantir maior eficiência com menor poluição ambiental em motores a diesel dos veículos fabricados a partir de 2012.
A utilização do Arla 32 reduz um dos poluentes mais nocivos ao meio ambiente presentes nos combustíveis, que é o óxido de nitrogênio (nox) e de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o enquadramento é infração grave e cabe autuação e retenção do veículo para regularização.
Segundo apurado na investigação, o esquema criminoso consistia em fabricar o Arla 32 utilizando-se, irregularmente, ureia destinada à fabricação de adubos e fertilizantes, o que, além de agredir ao meio ambiente, danifica o motor do caminhão. Também foi verificado que a organização criminosa importa irregularmente nafta sob a justificativa de que o produto seria destinado à fabricação de tintas e vernizes, entretanto, os elementos de convicção colhidos até o presente momento indicam o insumo estaria sendo desviado para ser misturado à gasolina. Com o desvio das finalidades industriais da nafta, o grupo investigado teria sonegado tributos federais, que somados a multas aduaneiras aplicáveis ao caso, podem totalizar cerca de R$ 270 milhões.
Os mandados estão sendo cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Rondônia e Rio Grande do Sul. Participam do cumprimento dos mandados de busca e apreensão 16 auditores-fiscais e seis analistas tributários da Receita Federal, além de policiais rodoviários federais.
O nome da operação é uma referência à deusa do sol da extinta civilização hitita.
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