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Anuário de Investimentos 2020

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Serviços

- Publicada em 19 de Outubro de 2020 às 18:13

Porto Alegre irá receber maior hospital veterinário 24h da Petz no País

Loja da Protásio Alves passa por ampliação para receber a unidade

Loja da Protásio Alves passa por ampliação para receber a unidade


LUIZA PRADO/JC
A unidade da loja Petz na avenida Protásio Alves, em Porto Alegre, vai sediar o primeiro hospital 24h da rede na região Sul do Brasil. Administrado pelo Centro Veterinário Seres, a marca de serviços veterinários da Petz, o novo centro de atendimento vai ser o maior entre os hospitais da rede no País, com área aproximada de 650m2, e deve abrir as portas em 21 de dezembro. Com mais de 110 lojas e 4 mil funcionários, a Petz é a maior rede do segmento de serviços para animais de estimação no País.
A unidade da loja Petz na avenida Protásio Alves, em Porto Alegre, vai sediar o primeiro hospital 24h da rede na região Sul do Brasil. Administrado pelo Centro Veterinário Seres, a marca de serviços veterinários da Petz, o novo centro de atendimento vai ser o maior entre os hospitais da rede no País, com área aproximada de 650m2, e deve abrir as portas em 21 de dezembro. Com mais de 110 lojas e 4 mil funcionários, a Petz é a maior rede do segmento de serviços para animais de estimação no País.
Em setembro, a empresa fez uma oferta inicial de ações (IPO) na Bolsa de Valores de São Paulo, estreando com valor de mercado de R$ 5,1 bilhões. A Petz/Seres já tem hospitais 24h em Salvador, Goiânia, Vitória e São Paulo. A capital tem três lojas: além da unidade da Protásio Alves na zona Leste, que vai receber o hospital veterinário, há também uma no bairro Moinhos de Vento e outra na Cavalhada. "A proposta é entregar para o cliente tudo que ele precisa de necessidade pro seu pet", diz o gerente de negócios veterinários da Petz/Seres, Felipi Bruno Espada. 
JC - O que motivou a escolha de Porto Alegre para sediar o primeiro hospital 24h da rede no Sul?
Espada - Além de ser um mercado muito promissor, Porto Alegre é uma grande cidade, então a empresa entende que cabe uma operação deste tamanho, visto o elevado número de pets na região. Esse é um dos estudos que a empresa faz na hora da decisão. Porto Alegre foi a cidade escolhida, considerando Produto Interno Bruto (PIB), renda per capita, e o número de animais por habitante condizente com a gente ter um hospital dessa complexidade.
JC - Quais são as especialidades que a estrutura do novo hospital vai oferecer?
Espada - Em todas as nossas unidades, além do atendimento clínico geral, teremos o time de clínicos que vai fazer o atendimento especial, e vai ter o time também da internação. Um diferencial da Petz/Seres é isso, temos veterinários especializados fazendo atendimento clínico, e temos veterinários especializados em intensivismo, que cuidam dos pacientes internados. Além do time de cirurgia, cirurgia geral, cirurgia ortopédica, cirurgia oncológica, cirurgia oftálmica, enfim, cirurgia geral, bem como todas as especialidades. Oftalmologista, cardiologista, nutrólogo e todas as especialidades que a gente tem hoje na medicina veterinária serão implantados hoje no atendimento deste hospital. Esses profissionais vão ter uma agenda, e o tutor, quando passa na clínica geral, será encaminhado para o atendimento. Dentro da nossa estrutura vamos ter laboratório de análises clínicas, então exames que devem ser feitos com certa urgência nós vamos realizar dentro do próprio hospital, e isso traz uma velocidade no diagnóstico. O hospital vai contar com setor de imagens, com raio X, sala de ultrassonografia e sala de cardiologia. Na sala de cardiologia realiza exames como pressão arterial, eletrocardiograma e ecocardiograma. A medicina veterinária hoje se assemelha bastante à medicina humana.
JC - Qual vai ser a capacidade de atendimento do hospital? 
Espada - Hoje a gente conta com em média, de seis a oito baias para internação de felinos, seis a oito baias de internação para pacientes de doenças infectocontagiosas, e 12 a 18 baias de atendimento de internações gerais. Se a gente falar da capacidade máxima, consegue ter internado 30 a 35 pacientes ao mesmo tempo. A internação é dividida em três áreas: temos a geral, onde ficam internados basicamente os cães; a internação de doenças infectocontagiosas, onde o paciente que for diagnosticado com essas doenças não pode ficar junto dos outros animais por questão de transmissão; e temos uma internação dedicada para felinos. O gato precisa ter um atendimento diferenciado, o ambiente ser separado, e temos essa proposta com nossos hospitais cat-friendly. O cliente, quando chega na unidade, tem uma recepção central na qual faz abertura de ficha, e se for um paciente felino irá para uma sala de espera dedicada na qual só felinos estarão ali dentro. Essa sala nós climatizamos com feromônios que deixa o ambiente o mais adequado possível para o gato, além de consultório específico para o atendimento de felinos. A gente sabe que o felino tem uma necessidade muito importante na questão de olfato e som, e nós estamos preparados para atender essa espécie.
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'Proposta é entregar para o cliente tudo que ele precisa de necessidade pro seu pet", diz Felipi Bruno Espada. Foto: Arquivo Pessoal/JC
JC - O mercado pet é muito variado de país a país, com alguns tendo predominância de pequenas pet shops, outros tendo mais espaço para grandes lojas. Você percebe uma mudança do consumidor nacional em direção ao modelo de lojas maiores e multi-serviços?
Espada - A Europa e os Estados Unidos possuem essas grandes redes, e o mercado brasileiro absorveu isso muito bem. Hoje o tutor tem a necessidade de ter um local onde ele resolva tudo que ele precisa para seu pet, então se precisa de banho e tosa tem ali, alimento tem ali, acessório tem ali, e se precisa de serviço também encontra nesse lugar. Na unidade da avenida Protásio Alves, tudo que o cliente precisa para o pet ele encontra lá. Um hospital completo, com especialidades e cirurgia, um centro de estética onde ele consegue fazer toda parte estética do seu pet, e a loja, onde encontra mais de 30 mil itens.
JC - Quais são as exigências de qualificação que a Petz tem para montar uma equipe de profissionais?
Espada - O nosso time veterinário é especializado, e tem uma série de pré-requisitos que o veterinário precisa ter para concorrer às nossas vagas. Como são vários setores, cada veterinário tem uma formação no setor específico - clínico geral na parte de clínica, intensivista na parte da internação, especialistas de laboratório e de imagem. A Petz exige também tempo mínimo de formação de dois anos, é desejável que tenha residência ou pós-graduação em alguma das áreas citadas. Hoje buscamos profissionais altamente gabaritados pra compor esse time, não só pra entregar ao tutor uma estrutura excelente, mas para que ele tenha uma segurança técnica ao levar o paciente para nossa consulta.
JC - Qual é o número de profissionais que o hospital vai ter na equipe?
Espada - Na unidade da avenida Protásio Alves já temos uma clínica funcionando, onde trabalham cerca de três veterinários, porque ainda é uma estrutura pequena. Quando falamos de estrutura hospitalar, é um número bem grande de profissionais, algo entre 15 a 20 veterinários para fazer rodar essa operação 24 horas. Isso sem considerar auxiliares, enfermeiros, recepcionistas, equipe de limpeza e estagiários.
JC - A relação do brasileiro com animais de estimação mudou nos últimos anos?
Espada - O que vem mudando esse cenário no Brasil é justamente a abertura dos grandes centros. Dez anos atrás não tínhamos tantos hospitais pelo Brasil como temos hoje, e a Petz ajudou a proporcionar isso no Brasil. E também a visão do brasileiro sobre o pet vem mudando. Hoje, o tutor tem o animal mais dentro de casa e mais próximo de si, então traz a necessidade de ter um acompanhamento, uma rotina. No passado, o cachorro era um animal do quintal alimentado com o resto de comida da casa, quando ficava doente se dava um medicamento de forma empírica, e se não desse certo, sacrificava. Hoje, temos proprietários preocupados com prevenção, como imunização, vermifugação, vacina e acompanhamento semestral.