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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2020 às 17:21

Petróleo fecha em queda após comitê da Opep+ alertar para desaceleração

O barril do WTI com entrega prevista para dezembro recuou 0,15%, a US$ 41,06

O barril do WTI com entrega prevista para dezembro recuou 0,15%, a US$ 41,06


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O petróleo fechou o pregão desta segunda-feira (19) em baixa, após o Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) avaliar que a retomada econômica desacelerou no mundo, o que pode afetar a demanda da commodity energética, além não ter mencionado cortes na produção para 2021.
O petróleo fechou o pregão desta segunda-feira (19) em baixa, após o Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) avaliar que a retomada econômica desacelerou no mundo, o que pode afetar a demanda da commodity energética, além não ter mencionado cortes na produção para 2021.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para dezembro recuou 0,15%, a US$ 41,06. Na Intercontinental Exchange (ICE), o contrato do Brent para o mesmo mês cedeu 0,72%, a US$ 46,62 o barril.
"A situação fundamental do mercado de petróleo é certamente preocupante, com a contínua fragilidade da demanda por um lado e o aumento da produção por outro", alerta o chefe de Pesquisa em Commodities do Commerzbank, Eugen Weinberg, ao mencionar um aumento na produção da commodity na Líbia.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, após uma reunião virtual, o JMMC da Opep demonstrou preocupação com o impacto do avanço da pandemia de Covid-19 na recuperação econômica global, citando uma "desaceleração". O comitê frisou que os países produtores de petróleo precisam se manter "vigilantes" por causa de "condições e perspectivas precárias do mercado". Além disso, o comitê reiterou o compromisso dos membros da Opep+ com os cortes de produção acordados até dezembro de 2020, mas não fez menção a propostas para 2021.
Ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman afirmou que o grupo fará "todo o necessário" para equilibrar os mercados de petróleo, que, na visão dele, continuam "extremamente voláteis".
"Ainda que o recente recorde de casos de Covid-19 em todo o mundo não tenha levado à revisão para baixo de previsões para a demanda, ainda não há sinais da esperada recuperação", afirma Weinberg, do banco alemão.
No começo do pregão, entretanto, o petróleo chegou a operar em alta, impulsionado pela fraqueza do dólar e pela divulgação de indicadores econômicos da China. No terceiro trimestre, a economia do país asiático cresceu 4,9%, na comparação anual, abaixo das expectativas de analistas. Porém, os avanços da produção industrial e das vendas no varejo em setembro surpreenderam positivamente.
O foco dos investidores também esteve nas negociações em Washington em torno de um novo pacote fiscal. Nesta tarde, entretanto, a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, disse que o governo e a oposição ainda têm diferenças no que diz respeito ao teor dos estímulos.
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